quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Mortal Kombat - Legacy - 1ª Temporada

Fala, galera!

Após terminar minhas aventuras no mundo de Street Fighter - Assassin´s Fist, voltei minha atenção para outra adaptação de um jogo de muito sucesso feita no mesmo formato do Street Fighter. "Mortal Kombat - Legacy" também foi produzida no esquema de curtos episódios exibidos na internet lançados pela Warner Bros e dirigido por Kevin Tancharoen. 

Show de bola!
Nos 9 episódios desta primeira temporada somos apresentados à: Jax, Sonya, Kano, Stryker, Johnny Cage, Kitana, Mileena, Sindel, Shao Kahn, Shang Tsung, Baraka, Raiden, Scorpion, Sub-Zero, Quan Chi, Cyrax e Sektor. Jax é interpretado por Michael Jai White, Sonya por Jeri Ryan e Kano por Darren Shahlavi, que são os rostos que eu conheço de outras produções. 

As origens são contadas aqui de forma mais atuais e realistas, o que me agradou imensamente, dando destaque às histórias de Raiden (a que eu mais gostei mesmo), Scorpion, Sub-Zero e Johnny Cage. A série mostra como alguns personagens são recrutados ou levados à entrar no torneio conhecido como Mortal Kombar. Alguns golpes clássicos aparecem na série, assim como a sanguinolência característica e até mesmo um "fatality" ali ou aqui. As cenas de ação são muito boas e a série usou melhor o número de personagens (17) do que "Street Fighter - Assassin´s Fist" (usou apenas 5 personagens).

Raiden com cara de poucos amigos
"Mortal Kombat - Legacy" teve boa aceitação com o público e a segunda temporada logo foi confirmada. Houve lançamento em DVD e Bluray da série. Agora é só assistir à segunda temporada chamada simplesmente de "Mortal Kombat - Legacy II" e ver a entrada de novos personagens, como o meu favorito na franquia, Liu Kang.

A eterna rivalidade


Um grande abraço!


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Jayce and the Wheeled Warriors

Gillian, Jayce e Saw Boss.

Jayce é um dos meus desenhos favoritos. Embora seja difícil achar algum conteúdo dele em bom estado, tenho todos os 65 episódios, mas a qualidade está péssima, é um desenho que vale a pena conferir. Como não me lembro de todos os detalhes da trama, usarei trechos extraídos da Wikipédia para complementar o artigo. 

Jayce and the Wheeled Warriors estreou no dia 16 de setembro de 1985, na França. Originalmente distribuído pela SFM Entertainment, foi criado pela empresa DIC Entertainment. Apesar da origem francesa, Jayce foi animado pelos estúdios japoneses Sunrise, Shaft, Studio Giants, Studio Look e Swan Production. Contando com 65 episódios de meia hora cada, Jayce começa com a história de um botânico chamado Audric, pai do protagonista Jayce, que cria uma planta capaz de resistir às intempéries dos vários ecossistemas espalhados pelo universo. O SBT transmitiu o desenho ainda nos anos 80, com o nome de "Jayce e Os Guerreiros do Espaço".


Saw Boss, Jayce e Auric.


A intenção de Audric era nobre, pois queria acabar com a fome dos planetas, usando a biotecnologia para isto. Porém, seus experimentos deram frutos distintos: Flora, uma garota-planta com poderes telepáticos e Saw Boss, que deu origem aos Monster Minds, criaturas dotadas de capacidades biomecânicas, transformando-se em veículos de variadas funções. Elas atacam e tomam o laboratório de Audric, tornando-o sua base, e começam a dominar os planetas, lançando ataques e tomando a flora local. Antes de partir, Auric criou uma raiz capaz de destruir Saw Boss e o restante dos Monster Minds. Partiu-a em duas, deixando uma parte para Jayce e levando outra consigo, por motivos de segurança.


A Liga Relâmpago: Gillian, Flora, Jayce, Oon e Herc.


Jayce acaba recrutando o que seria conhecido como "Liga Relâmpago".

A trama centra-se em Jayce procurando por seu pai, com a ajuda de Flora, Herc Stormsailor (um mercenário que se une à Liga Relâmpago em troca de ouro), Oon e Gillian (um mago e desenvolvedor dos veículos utilizados pela Liga), e eles partem pelo universo procurando por respostas sobre Auric e como derrotar Saw Boss e os Monster Minds.


Monster Minds em sua forma de veículos.


Escrita principalmente por Jean Chalopin e Haskell Barkin, também contou com escritores como Larry DiTillio, Barbara Hambly e J. Michael Straczynski, que escreveu cerca de um quarto dos episódios. Jayce tem dois nomes muito conhecidos da atualidade: Haim Saban e Shuki Levy eram os responsáveis por toda a parte sonora da série. 

Apesar de ter 65 episódios, a baixa venda de brinquedos da série, que foi criada para sustentar a linha de brinquedos da Mattel da época, chamada Wheeled Warriors, fez com que a série fosse cancelada sem ter um encerramento para a história. Um roteiro de filme com um possível encerramento chegou a ser escrito, mas nunca foi filmado. Uma hq não-oficial chegou a ser lançada e um DVD com os 33 primeiros episódios da série, em 2008, pela Shout! Factory, mas as poucas vendas do Volume 1 acabaram por cancelar o projeto. Uma pena, pois Jayce and the Wheeled Warriors é um ótimo desenho e uma de minhas memórias mais queridas de infância.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Shingeki no Bahamut Genesis


Bom, eu ainda sou novato no mundo dos animes, afinal assisti poucos na vida. Mas, mesmo com minha pouca experiência no assunto, vou indicar um anime bastante recente (tem apenas 4 episódios lançados, até o momento), mas que está me cativando bastante: Shingeki no Bahamut Genesis, traduzido como "Ira de Bahamut: Gênesis". É um anime belíssimo em termos de traços, com personagens cativantes e uma história onde vários elementos se misturam, e bem.

Basicamente, o enredo parte do seguinte:  

Mistarcia é um mundo mágico onde os seres humanos, deuses e demônios se misturam. No passado, o dragão Bahamut ameaçou destruir a Terra, mas os seres humanos, deuses e demônios superaram suas diferenças para lutar juntos e selar o seu poder. A chave para o selo foi dividida em duas, chamada "Chave de Deus", metade dada aos deuses e outra aos demônios, para que elas nunca seriam unidas e Bahamut nunca libertado

Agora, dois mil anos depois, o mundo está em uma era de paz - até o dia em que uma garota rouba metade da chave dos deuses. Os anjos começam uma busca para encontrar a garota e manter o demônio selado; já os demônios conspiram encontrar a chave para fazer de Bahamut, mais uma vez, uma ameaça ao mundo.

O anime é centrado em 3 personagens: 

Favaro Leone: um caçador de recompensas falastrão e bom de briga.
Amira: a garota que roubou uma das partes da chave.

Kaisar Lidfald: um cavaleiro que precisa restaurar a reputação de sua família.


Favaro, Amira e Kaisar, o trio protagonista.

Shingeki no Bahamut Genesis é baseado no jogo Rage of Bahamut, lançado em fevereiro de 2012. Este anime promete.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

The Following - 1ª Temporada - Suspense Inteligente na Área

Meus amigos!

Desconfiança é algo muito prejudicial. Imagine então você não pode confiar em ninguém e precisar desconfiar de tudo e de todos que o cercam? Pois é assim que vive Ryan Hardy, um agente do FBI. "The Following" foi criada por Kevin Williamson em 2013 para a Fox e muito divulgada aqui no Brasil pela Warner, tendo Kevin Bacon no papel principal, a série foi um sucesso estrondoso.

Ryan e Joe
Ryan Hardy é um agente aposentado do FBI que é obrigado à voltar a ativa porque foi a única pessoa capaz de entender a mente e prender um dos maiores serial killers do mundo, Joseph Carroll, um professor de literatura totalmente obcecado pelas obras de Edgar Allan Poe. Mesmo preso Carroll conseguiu montar uma seita de devotos e adoradores que matam seguindo suas ordens e inspirados nos textos escritos por Poe. Cabe a Ryan desarticular essa seita e impedir que as mortes continuem, mas como fazer isso se você não sabe em quem confiar? Todos podem fazer parte da seita. Desde ex-alunos, admiradores, políticos, policiais.... qualquer um pode estar envolvido com Joe.

Kevin Bacon (Ryan Hardy) e Joe Carroll (James Purefoy) estão excepcionais em seus papéis. Por passar tanto tempo investigando o maníaco, acaba nascendo uma rivalidade muito intensa onde o ódio está sempre presente, ainda mais porque Hardy acaba se apaixonando e envolvendo-se com Claire Matthews (interpretada pela linda Natalie Zea), a ex-esposa de Carroll. Somente um entende como o outro pensa e como o outro irá agir. Os jogos mentais que Joe faz com Ryan são animais.

Elenco reunido
O ciclo de seguidores de Joe é muito grande e à todo momento existem mil e uma reviravoltas. O suspense na série é insano e realmente não há como confiar em ninguém ao seu redor. Dos seguidores de Joe podemos destacar nessa primeira temporada Emma Hill (Valorie Curry) e Jacob Wells (Nico Tortorella). Extremamente fanáticos e seguidores cegos da seita, são os mais perigosos.

A série possui muitas, muitas, mas muitas mortes mesmo. E a maioria brutais. 

Como a série foi muito bem, ela foi renovada para uma segunda temporada. Procurem e vejam, pois não irão se arrepender, e lembrem-se: não confiem em ninguém!

Joe infernizando Ryan mais uma vez

Um grande abraço!


Justiça - A Liga tirando Onda



Caríssimos!!!

Hoje venho lhes indicar uma minissérie excepcional da DC que terminei de ler há pouco tempo: Justiça. Produzido em 2005 por Doug Braithwaite, Jim Krueger e magistralmente desenhado pelo cara mais talentoso (foda!!!) do ramo: Alex Ross. 
 
Capa da Edição Definitiva lançada pela Panini
Tudo começa quando o Charada consegue invadir o Bat-Computador e rouba todos os segredos da Liga da Justiça, incluindo as identidades secretas de cada membro. Várias armadilhas e ataques acontecem simultaneamente aos integrantes da Liga que acabam desaparecendo um a um. Os vilões tomam conta da Terra e surgem como os novos protetores do Universo. Agora, o restante dos heróis que sobreviveram devem unir-se e destruir os planos malignos de seus opositores.

Lindamente desenhado e com roteiro muito bom é uma história que não pode faltar para nenhum nerd. Recomendo com certeza e destaco 3 páginas que achei espetaculares: 

1- pra quem acha Aquaman um herói fraco ou banal, leia essa história e essa página que destaquei;

Aquaman "Bad Ass"
2- você acha que Batman é assustador? Veja o que o próprio fala para Superman. Sem comentários;

Batman desabafa com Superman
 3- pensa que é fácil ser o Homem de Aço? Pense de novo...

Isso é jeito de viver???

Leiam e divirtam-se!

sábado, 25 de outubro de 2014

PERFIL TOKUSATSU - Tendou Souji - Kamen Rider Kabuto


Arrogante, chato, prepotente, pretensioso, megalomaníaco, convencido e falastrão. Estes adjetivos, separadamente, já seriam motivo para se odiar muita gente. Agora, imagem todos eles em uma mesma pessoa! Pois é! Isto foi possível em Tendou Souji ou, se preferirem, Kamen Rider Kabuto.

"Trilhando o caminho dos céus, o homem que mandará sobre tudo".

Apesar de todos os "adjetivos" em contra, Tendou sabe ser heróico. Ao passo em que Kamen Rider Kabuto caminha, Tendou acaba percebendo que há pessoas que ele deve proteger, mesmo nem sempre entendendo-as. Diferentemente de outros riders, ele sabe fazer de tudo: desde ser um exímio cozinheiro, sempre buscando pelo sabor ideal, até maquiador, jogador de futebol, detetive, entre outros.

A personalidade de Tendou é bastante complexa e contraditória: por ele se achar superior aos demais, acaba primando por uma seriedade incomum. Sempre fala sério, só costuma rir em companhia de sua irmã Jyuka, a quem mostra seu lado mais fraternal. Por outro lado, ele acaba sendo engraçado, justamente por seu comportamento sério e autocentrado. Sempre citando o que sua avó dizia (recuso-me a usar o termo "vovó"), Tendou tem um lado falastrão, sempre filosofando. Contudo, é um personagem que agrada a muitos, inclusive este que vos digita, e é um dos riders mais poderosos da franquia, quase invencível no combate corpo-a-corpo.

Mesmo com os adjetivos citados acima, Tendou está longe de ser uma pessoa ruim. É um cara que cresceu preparando-se para um mundo cheio de desafios, e, apesar dos pesares, sabe ser boa pessoa. É só conhecê-lo melhor.

Kamen Rider Faiz

Kaixa. Faiz e Delta.

Bom, acabei Kamen Rider 555 tem bastante tempo, mas só agora resolvi dar minhas impressões sobre o mesmo. Já fazia um tempo que eu ouvia falar de Faiz, mas não havia tido tempo para assistí-lo. Quando comecei, procurei não criar nenhuma expectativa, apenas pensei em assistir.

De início, Faiz se mostra uma trama não tão longe do convencional da era Heisei, ainda mais se você tiver assistido Blade antes, mas Faiz se notabiliza rapidamente por um fator: a tensão. Faiz é bastante tenso psicologicamente. Ele te prende na frente da tela. 

Cada novo episódio a trama desenvolve uma nova teia, a história vai se complicando, as personagens começam a se questionar, deixando os nervos das personagens em frangalhos. Embora Faiz não se caracterize por ser uma série com forte presença de humor, em muitos episódios eu ri das brigas entre Takumi, Keitaro e Mari. Já falei sobre o fator tensão psicológica, mas ele rege muito os episódios, especialmente na fase final. Se fica naquela expectativa sobre o que acontecerá e com quem, especialmente conforme os Orphenocs vão se tornando mais fortes. 

Faiz não é tão carregado de emoção, mas te deixa sempre na expectativa, sempre esperando alguma reviravolta. Em termos de design, Faiz é bastante vanguardista: trajes cheios de linhas, luzes, tudo bastante bonito e caprichado. Sobre as personagens, os três riders são bons, mas Kaixa e Faiz tem maior destaque. Interessante como o Kaixa ficou tão obcecado por vingança a ponto de odiar cegamente todos os Orphenocs, mesmo os de boa índole. 

A personalidade do Takumi também me agrada. O cara está sempre na dele, mas tem um coração generoso, quando se precisa dele. Demais personagens que gostei foram o Kiba-san (meu personagem favorito), Saeko (demonstrou ser uma vilã diferente das convencionais, com um toque mais sensual, mas menos do que eu esperava, depois do que li), Yuka-san (embora a achasse submissa demais) e a própria Mari e Keitaro. 

Destaco todos pelas ótimas atuações. E, claro, há a presença do Doushi Kaku, pra quem é fã de Dairanger. Bom, pra finalizar, se você espera por uma série em que você não consiga desgrudar da tela por causa da tensão e atenção que ela exigirá de você, Kamen Rider 555 é a escolha certa.

PERFIL TOKUSATSU - Kamen Rider Bravo/Oren Pierre Alfonzo

Kamen Rider Bravo prestes a ser transformar.

Interpretado por Metalman Yoshida, Pierre é um ex-militar que resolveu trocar as armas pela culinária, mais especificamente a confecção de bolos. Anteriormente conhecido como Gennosuke Oren, adotou a cidadania francesa e se tornou um pâtisserie.

Presumidamente homossexual, já que ele nunca se declarou oficialmente, Pierre foi um dos riders mais fortes e brutos da série, até surgirem os Genesis Drivers. Com uma personalidade forte, cínica e engraçada, Pierre sempre tinha tiradas interessantes com os outros riders, por vezes ridicularizando-os. Ao longo de Kamen Rider Gaim, Junouchi se torna seu aprendiz, e Pierre acaba abrandando um pouco sua personalidade, porque percebe que a Yggdrasil apenas estava usando-o.

Dono do Charmant, Pierre demonstra uma enorme admiração pelo "Cavaleiro Branco" Zangetsu, mesmo não sabendo sua real identidade e sendo derrotado por ele em combate. Infelizmente, ele perde espaço na reta final da série, justamente quando ele havia voltado para o caminho dos heróis. Mesmo assim, é responsável por mostrar a Junouchi o caminho mais correto a seguir e por ajudar Kouta e os demais a salvarem vários cidadãos de Zawame.

Ele utiliza a Durian Lock Seed para se transformar, usando o motivo gladiador em sua armadura. O ator possui uma banda chamada Metalman Japan, mas não sei qual sua função nela. Meu personagem favorito da série!

Choudenshi Bioman

Os cinco guerreiros.

Terminei Bioman faz tempo, mas queria dar minhas impressões. Bem antes de assistir a série, procurei ler bastante sobre o que poderia esperar. Tudo o que li era positivo: personagens, trama, as inovações da série. Num primeiro instante, até duvidei, mas quando comecei a assistir, pude constatar a veracidade dos fatos.

Bioman é simples, não tenta reinventar a roda, apesar de trazer ótimas inovações, tem um ritmo ótimo e nos leva a ver quase uma maratona de episódios por dia.

Pra não ficar muito longo, queria destacar algumas coisas: Dr. Man e o Big Three entram pra minha lista de grandes vilões de sentais. As personagens são bem tramadas, com atuações muito boas, especialmente o próprio Dr. Man e Monster (vários dos meus episódios favoritos eram os dele), com uma dose de vilania Shakespeariana, mais leve que em Jetman, mas não menos interessante. 


Bio Robô não era uma simples arma, era um ser vivo.

O Bio Robô é a mecha mais fantástica que já vi, em vários sentidos: design, participação na série e funcionalidade. Dá pra ver que o Bioman precisa dele não só para combater os Kans e Megas, mas o Bio Robô demonstrou uma consciência que não se vê em muitos outros robôs, fica sendo uma personagem de real importância, não apenas uma arma. 

Dr. Man (ao centro), Farrah Cat, Mason, Monster e Farrah.

Pra finalizar, a Yellow Four II, minha personagem favorita. A Jun se mostrou o tipo de personagem que gosto: forte, destemida, fala o que pensa e não se vale duma "fragilidade" para ser defendida pelos demais, ela vai à luta. A primeira Yellow Four era boa, mas acho a Jun bem superior.


Yellow Four II.

Já me alonguei mais do que pretendia, mas vou terminar dizendo que Bioman foi um enorme prazer de assistir. Superior a muito sentai que eu considerava ótimo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Kamen Rider Kiva


Já faz um bom tempo que assisti Kamen Rider Kiva, pois foi meu primeiro heisei, mas ele me marcou eternamente. Comecei a re-assistí-lo estes dias, então as lembranças retornaram. Vou tentar resumir Kiva da melhor maneira possível, mas talvez não consiga.

Kiva se resume a obra de arte, pra mim. De todos os riders que já vi, nenhum tem a teatralidade dele. A ligação com o violino, mote que vai desde o primeiro episódio até o final, além de os próprios personagens terem uma ligação muito forte com a música, até dizendo que a música vem da própria essência da pessoa, dos seres vivos.

Kamen Rider Kiva é um pouco confuso, de início, por causa das duas linhas temporais. Levei alguns episódios para começar a entender. Agora, uma coisa que me chamou muito a atenção neste tokusatsu é o quanto as histórias são bem desenvolvidas, quase deixando as lutas de lado. Cada episódio é cheio de acontecimentos, tanto é que você até esquece a noção de tempo. Wataru é um grande personagem, começando como um rapaz tímido e complexado, até se tornar um herói forte, decidido e determinado. O roteiro de Kiva é muito intenso: intenso em reviravoltas, em acontecimentos tristes, em um humor ingênuo e rápido, em personagens que acabam unindo seus destinos de maneira quase inseparável.

Não gosto tanto do visual dos Fingires, mesmo lembrando vitrais, mas os riders são todos bonitos. Kiva tem outra coisa que gosto bastante: a ligação com vampiros, que são meu mito favorito. Personagens mais marcantes da série são difíceis de escolher, porque todos são bem singulares, eu diria. Desde o próprio Wataru, passando pela Megumi (lindamente chata e chatamente linda), Nago e sua sede de justiça, Yuri, o Mestre e sua disputa sobre % de gordura comporal com Shima-san, além de vários Fangires interessantes, como o rei, Maya, Mio e seu triste destino, Rook, Bispo. Agora, preciso destacar um personagem em especial: Kurenai Otoya. Um personagem cheio de nuances: bon vivant, mulherengo, língua ferina. De início, parece um cara vazio e egoísta, mas vai se mostrando um cara íntegro, justo, virtuose do violino, tal como Wataru. Uma atuação das mais brilhantes que já vi num tokusatsu. Também gosto do papel que a Shizuka tem de "mãe" do Wataru, pena ficar subusada no final.

Um último destaque de Kiva, mas que é algo que acontece mais no começo da trama, com o Wataru: como as pessoas podem ser preconceituosas com aqueles que não conhecem/entendem. Tratam Wataru como um doente, problemático, sem procurarem saber o que realmente acontece.

Bom, pra finalizar, considero Kiva uma obra de arte da Toei. É poético, musical, teatral.

Under the Dome - 2ª Temporada - Mais Lost Impossível!

Fala, turma!

Essa semana finalizei a segunda temporada desta excelente série, e se vocês acham que a primeira temporada foi boa, vocês ainda não viram nada. A segunda temporada está melhor e com mais detalhes que nos remete e muito à "Lost". É quase impossível não comparar uma série e outra, pois muitos elementos estão presentes ali.

O misterioso ovo
O negócio foi tão bom que no primeiro dia matei 4 episódios de uma única vez, indo assim dormir quase 2 horas da manhã.

A série retoma exatamente onde terminou na primeira temporada. Temos a adição de novos e bons personagens na trama, como Sam Verdreaux (Eddie Cahill, tio de Junior), Lyle Chumley (Dwight Yoakam, barbeiro da cidade), Don Barbara (Brett Cullen, pai de "Barbie"), Rebecca Pine (Karla Crome, professora de ciências), Hunter May (Max Ehrich, hacker) e a bonitinha e misteriosa Grace Victoria Cox num papel que não posso revelar o nome sem dar spoilers. Outros personagens também aparecem com menos importância e um outro que é extremamente importante pra toda temporada, mas também seria um grande spoiler apenas citá-lo aqui.

Barbie dando uma dura em Hunter
O suspense, ação e efeitos especiais estão mais afiados, assim como os atores que parecem mais a vontade ainda nesta segunda temporada. Como sempre, Big Jim (Dean Norris) roubou a cena novamente, mas dividiu o estrelato com Rebecca (Karla Crome). Ela faz uma professora de ciência obcecada com provas materiais e lógicas para os acontecimentos na Redoma e junta-se com Big Jim para tentar manipular toda a cidade. Esta temporada parecia que seria a temporada da redenção de Big Jim, mas os acontecimentos finais só serviram para empurrá-lo de vez para o lado negro e ele ficar como vilão mesmo. Dificilmente acho que ele voltará atrás, só esperando mesmo a terceira temporada para termos respostas.

"Under the Dome" também entrou pro mundo das séries que você não pode se apegar muito aos personagens (como "The Walking Dead" e "Game of Thrones"). Logo nos primeiros episódios da segunda temporada perdemos 2 personagens principais de cara e ao longo da temporada mais alguns vão caindo pelo caminho (e sob a redoma). 

Big Jim e Rebecca
Parece que a trama da segunda temporada afastou-se um pouco da trama do livro. Como não li o livro ainda, pra mim foi tudo perfeito e essas coisas acontecem mesmo quando adaptam algo, se não a fonte seca rápido demais. 

Os mistérios ficaram ainda maiores nesta segunda temporada e o final deixou mais dúvidas ainda no ar. Só podemos aguardar agora o ano que vem pra ver algumas respostas, nos afundarmos mais em novos mistérios e torcermos pra turma de Chester´s Mill sobreviver à esta redoma invisível e indestrutível!

Um grande abraço!


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Trailer - Vingadores 2 - A Era de Ultron

Fala, turma!!!

Saiu ontem o primeiro trailer de "Os Vingadores 2 - A Era de Ultron"!!!!!
Após os acontecimentos de "Os Vingadores", agora a super equipe deverá enfrentar um super robô que ameaça destruir não só toda a Terra como também cada herói da equipe!

O trailer é animal e fiquei mais ansioso ainda!!! Deverá ser épico!!!!

A estreia do filme está prevista para abril de 2015!!! Agora, babem com o trailer!!!


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mirai Sentai Timeranger: uma das grandes produções da Toei.

Timeranger soube brincar com o milênio que viria.

Terminei Timeranger tem um tempinho, e fiquei muito satisfeito com o que vi neste sentai. Primeiro por considerá-lo um irmão mais velho de Dekaranger, que é meu segundo sentai favorito, apenas atrás de Gokaiger. Segundo por ser futurista e ter o tema policial de pano de fundo.

Terceiro por ser uma história muito bem feita. Todas as personagens têm personalidades interessantes, embora nenhuma seja necessariamente inédita em um sentai. Timeranger apresenta a família Londarz, criminosos do século 30 que só pensam em dinheiro: Gien, Dornero e Lila. Francamente, eu simpatizei bastante com Gien e Dornero, a Lila é apenas um rosto bonito com voz estridente. Durante a série, aparecem os conflitos entre as personagens do futuro (Yuuri, Domon, Ayase e Sion) e Tatsuya, que é do presente. Várias vezes eles se questionam se poderão voltar para casa um dia ou se terão que viver mil anos no passado. Passado este que eles têm a todo custo tentar modificar. Também questionam a utilidade de Tatsuya como membro da equipe. Dornero e Gien são ótimos vilões: Dornero é um mafioso alienígena, Gien foi um homem que o salvou e que Dornero converteu em máquina. Antes, Gien não era muito inteligente. Após a conversão, se tornou uma máquina insana, louco por destruir coisas como seu passatempo.

Os episódios são bem simples, sem nenhuma trama muito complexa, mas não os faz menos interessantes. Os problemas de Tatsuya com o pai, a doença de Ayase, a ira de Yuuri contra Dornero, Domon e a saudade de casa, Sion sendo o único sobrevivente de sua espécie. Tudo isto torna Timeranger um sentai muito fácil de se prender.

Outra coisa que curti demais: uma líder no esquadrão, mesmo não sendo vermelha. Claramente a Yuuri (Time Pink) é quem dá as ordens aos demais, sendo o Tatsuya (ao lado do Marvelous, o Red que mais gosto, cara gente boa) apenas um líder de campo ou quando acontecem situações com o Timefire. Falando em Timefire, Timeranger quebra o paradigma do sexto membro, já que o Timefire nunca se torna um membro da equipe. Apenas ajuda quando é mais conveniente.

Quanto ao roteiro, embora eu tenha falado dele vagamente acima, Timeranger se notabiliza por alguns aspectos: dramas leves, o típico humor sentai ingênuo e inteligente, personagens com dilemas existenciais que não são difíceis (exceto Sion) de ver. Há alguns pequenos furos, como o que acontece com a Lila, a pouca utilidade da Voltech Bazooka e o Time Shadow ser usado sem necessidade contra alguns vilões.

Para finalizar, Timeranger tem uma das mechas mais fantásticas que já vi, o Timerobo, em suas formas Alfa e Beta. Quem criou o conceito de um robô de duas faces completamente diferentes está de parabéns. A transformação dele é uma das melhores que já vi, além de um golpe final muito bem sacado! Timeranger vale muito a pena assistir.

Street Fighter - Assassin´s Fist - 1ª Temporada - Agora sim, uma ótima Adaptação

Olá, meus amigos!
Poster animal
 Quem não foi fissurado numa das franquias de maior sucesso do mundo dos games de pancadaria, Street Fighter?? Aposto que todos! Há um bom tempo que Hollywood tenta fazer algo que preste com a franquia, mas após o fracasso de "Street Fighter - A Batalha Final" de 1994 protagonizado por Jean-Claude Van Damme e o mediano pra fraco "Street Fighter - A Lenda de Chun Li" de 2009 estrelado pela bela Kristin Kreuk (a eterna Lana Lang de "Smallville"), a franquia foi largada no limbo.

Em 2014 a Capcom e a Machinima (responsável por várias webséries de sucesso como "Mortal Kombat - Legacy", e uns derivados de "The Walking Dead") lançou a micro-série em 12 curtos episódios na web sobre Street Fighter, focando na fase Alpha e Zero.

Ryu vs Ken
A série foca no treinamento de Ken e Ryu por Gouken. A ação é muito boa e conhecer as origens de nossos heróis também é bacana, assim como o nascimento de Akuma, o grande vilão da série. Todos os atores foram muito bem em seus papéis. Os efeitos especiais são perfeitos. Agora sim dá gosto de ver o "Hadouken" e o "Shoryuken". A rivalidade entre Ken e Ryu também é bem explorada.

A série foi lançada em bluray e dvd; uma segunda temporada já foi confirmada com o nome de "World Warrior", que aparentemente apresentará M. Bison e outros personagens consagrados da franquia. Vamos torcer e aguardar ansiosamente e treinando nosso "Hadouken" até lá!

Akuma, o sinistro!

Um grande abraço!


Kenji Ohba!!! Teu passado te condena!!!

Amigos!!!

Ninguém nega que Kenji Ohba é um excelente ator e dublê! O cara tira onda mesmo! Mas assistindo ao episódio 17 de Battle Fever J, "Roubem a Máquina Monstruosa!", olha como o rapaz me apareceu!!!

Tome jeito, rapaz!!! Rsss. Brincadeiras à parte, Battle Kenya/Shiro Akebono disfarçou-se de faxineira para vigiar uma pessoa que era ameaçada por EGOS. Muito engraçado ele e a cena.

Battle Kenya disfarçado de faxineira