terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Cães de Aluguel – Primeiro Clássico de Tarantino é um Filme de Pura Tensão

Quentin Tarantino é um dos diretores mais cultuados e amados do mundo. Seu estilo de fazer filmes com diálogos espetaculares, muita ação e muito sangue conquistou diversos críticos, fãs e artistas pelo mundo. Recentemente o diretor disse que pretende se aposentar e encerrar a carreira fazendo 10 filmes, onde já temos 8 prontos, portanto, estamos a dois filmes de deixar de acompanhar o talento de Tarantino. Pensando nisso, decidi rever seus filmes e assistir a alguns que ainda não havia assistido. Para rever todos os seus 8 filmes, temos que começar pelo primeiro: Cães de Aluguel. O filme foi escrito e dirigido por Tarantino, foi lançado pela Miramax Films em 1992 durante o Festival de Sundance e arrecadou mais de 2 milhões de dólares nos cinemas.

Poster do filme
O filme conta a história de um grupo de cinco assaltantes profissionais que não se conhecem e são contratados para roubarem uma joalheria. Seria algo relativamente simples para profissionais, senão tivesse um delator no meio deles, um policial infiltrado. A desconfiança impera e todos passam a tornarem-se o “rato”. Isso leva a desdobramentos surpreendentes. Quem será o policial infiltrado que atrapalhou o assalto?

Quentin Tarantino, o gênio do sarcasmo e da violência
Cães de Aluguel começa com 7 amigos comendo algo numa lanchonete e conversando normalmente, coisas como política contra não dar gorjeta a garçonetes, analisando a letra da música “Like a Virgin” de Madonna, entre outras coisas cotidianas. Até aqui, você não faz ideia do que irá acontecer no filme. Vem o título e já corta para duas pessoas em fuga num carro; um deles foi baleado. Deste ponto em diante, a trama é contada de trás para frente, mostrando o que aconteceu durante o assalto a joalheria e o que cada integrante do roubo estava fazendo.

A famosa cena de abertura no restaurante
Logo em seu primeiro filme vemos todas as características que permeiam os filmes de Tarantino até hoje em dia: diálogos inteligentes e muito bem elaborados, trilha sonora marcante, muita violência, palavrões para dar e vender, referências ao mundo pop e sarcasmo. Os integrantes do assalto se conhecem apenas por apelidos de cores, temos então: Sr. White (Harvey Keitel), Sr. Orange (Tim Roth), Sr. Blonde (Michael Madsen), Sr. Pink (Steve Buscemi), Sr. Blue (Edward Bunker) e Sr. Brown (Quentin Tarantino). Todos trabalham para Joe Cabot (Lawrence Tierney), uma espécie de chefão do crime, e seu filho Eddie “Nice Guy” (Chris Penn). O elenco é excelente e dispensa comentários.

Da esquerda para a direita: Sr. Blonde, Sr. Brown, Sr. White, Sr. Orange, Sr. Pink e Sr. Blue. Ao fundo, sem terno estão Eddie e seu pai, Joe Cabot
Os destaques ficam com Sr. White, Sr. Orange e Sr. Blonde. O trio protagoniza as melhores cenas da trama. Sr. Blonde então rouba a cena sempre que aparece. O personagem é sádico, violento e transborda humor negro. A cena de tortura com o policial Marvin Nash (Kirk Baltz) é angustiante e serve para ver todo o sangue frio do Sr. Blonde. Espetacular!

A cena de tortura: angustiante e hipnotizante
Fora isso, não posso comentar mais nada para não estragar a trama para ninguém. Cães de Aluguel foi um sucesso de crítica e é um filme obrigatório para quem gosta de boas tramas e para quem admira o estilo de Tarantino. É extremamente fácil encontrar o filme para assistir, seja na internet, no Netflix ou no Telecine. Tarantino em seu primeiro filme já deixava claro que vinha para ficar. E ficou. E cativou!


Um grande abraço!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Kaitou Sentai Lupinranger VS Keisatsu Sentai Patranger - Primeira Impressão


Bem, acabo de assistir ao segundo episódio de Lupinranger x Patranger, então é hora das primeiras impressões. 

Para começar, Patranger (Ou Lupinranger, dependendo da perspectiva) traz uma proposta que é o sonho de muitos fãs de tokusatsus: dois sentais, mas em lados opostos. Os Lupinranger seriam os vilões, enquanto os Patrangers seriam os mocinhos. Se bem que, nestes dois episódios, já fica claro o seguinte: eles não são tão antagônicos quanto parecem.

Se, por um lado, uns são ladrões, suas motivações pessoais são nobres, algo bem ao estilo Robin Hood. Já os Patrangers são os policiais clássicos, lembrando, ainda que vagamente, Dekaranger.

Uma das coisas que mais achei interessante nesta nova receita é: qual lado você escolherá? Nós sabemos que, num determinado momento, ou pelo menos por algum inimigo comum, ambos times unirão forças, mas a questão que levantei vai servir muito bem para movimentar os fãs, até mesmo causar algumas discussões, dependendo dos acontecimentos e de qual lado brilhe mais.


Touma, Kairi e Umika já mostraram bons traços de suas personalidades e qual a motivação de cada um, sob às ordens de Kogure.


Tsukasa, Keiichiro e Sakuya ainda não apareceram tanto, mas já foi o suficiente para me lembrar, ressalto, vagamente, Dekaranger, o que é um ótimo sinal.

Sobre a história, em si, ambos têm como objetivo derrotar os Ganglers, uma espécie de família mafiosa da qual seu chefe procura um sucessor. Alguma influência de "O Grande Chefão"? Por que não? Ainda não está tão claro se os policiais também pretendem recuperar a Coleção Lupin, mas tudo indica que sim, o que, com toda certeza, gerará muitos conflitos entre os times, isto sem contar a "intromissão" dos Ganglers.

Os dois episódios foram bem interessantes e com um certo ar nostálgico. Estou bastante curioso para saber como se dará a relação entre heróis, anti-heróis e vilões. Lupinrager VS Patranger tem todos os ingredientes para ser imprevisível e causar furor entre os fãs de Super Sentais. Qual lado você escolherá? Eu, como fã de séries policiais, sou #TeamPatranger. E vocês?

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Vade Retro – Uma Série Fraca pra Diabo!

Alexandre Machado e Fernanda Young tornaram-se os autores mais queridos do público brasileiro após criarem a série que foi fenômeno na Rede Globo em 2001: Os Normais. Logo depois emplacaram outras boas séries na mesma emissora, como Minha Nada Mole Vida, Separação?!, Macho Man, entre outros. Quando lançaram Vade Retro com Tony Ramos e Mônica Iozzi como protagonistas, logo imaginei que aí viria mais um grande sucesso. Ledo engano.

Poster da série
Quando vi a história pensei que sairia algo bom daí, pois a premissa era interessante: Abel Zebu (Tony Ramos) é um milionário executivo que contrata os serviços da advogada certinha Celeste Vasconcelos (Mônica Iozzi) para cuidar do seu divórcio com Lucy Ferguson (Maria Luísa Mendonça). Não seria nada demais, se Abel não fosse na verdade o próprio Diabo em pessoa! Com este resumo, logo imaginei que viriam ótimas situações de comédia daí, pois uma advogada certinha, numa vida entediante, com um namoro sem graça, passando a defender os direitos do Diabo, tinha tudo para dar certo. Tinha.

Abel Zebu (Tony Ramos) e Celeste (Mônica Iozzi)
Nem mesmo escalar o excelente Tony Ramos (pra mim, um dos maiores atores brasileiros que temos) para o papel do Capiroto, e a sensação do humor de 2016, Mônica Iozzi, não salvaram esta fraca série. A história se perde ao longo dos seus 11 episódios desta primeira temporada. A série até deixa um pequeno gancho para uma possível segunda temporada, mas considerando a baixa audiência não sei se a Rede Globo irá levar o projeto a frente, apesar de já ter circulado na internet que o programa terá uma segunda temporada.

Lucy Ferguson (Maria Luísa Mendonça)
A história de Vade Retro começa de uma forma, com Abel querendo transformar Celeste em laranja em seus negócios ilícitos e termina com uma história que não tem nada haver com seu começo. Parece que Alexandre e Fernanda meio que se perderam na sua criação. A série não prende e a mudança de horário prejudicou ainda mais sua audiência.

Celeste entre a mãe Leda (Cecília Homem de Melo) e o namorado Davi (Juliano Cazarré)
Os únicos momentos em que Vade Retro me fez rir foram com pequenos trocadilhos ou piadinhas com a inocência de Celeste perante o Diabo. Situações como Abel falando: “estou com uma fome dos diabos” ou “minha vida é um inferno” ainda conseguiam tirar um sorriso de mim devido a atuação de Tony Ramos e da ironia causada pela situação, mas de resto, não há muito o que dizer. Somente podemos destacar a atuação de Cecília Homem de Mello, que interpretou a católica mãe de Celeste, a dona Leda Vasconcelos. Ela protagonizou diversos momentos divertidos com Mônica Iozzi, especialmente momentos divertidos com Tony Ramos, quando esta decidia encarar Abel Zebu de frente.

Abel tentando ter paciência com Celeste
Outro ponto que eu gostava bastante eram os monólogos feitos em cada começo de episódio ou na metade de cada episódio com Abel falando sobre a humanidade ou sobre passagens da bíblia. Dentre estes momentos, meus dois prediletos foram quando ele falou dos 7 pecados capitais cometidos pelos seres humanos na parte da manhã indo trabalhar (genial) e sobre o milagre da transformação da água em vinho feito por Jesus Cristo. Muito bom.

Elenco reunido quando a série foi lançada
Espero que se realmente houver uma segunda temporada, que a série seja melhor trabalhada e que tomem uma outra direção, um outro rumo na história, porque o elenco tem muito potencial para crescer e melhorar. Não há muito mais o que acrescentar, a única coisa que realmente posso expressar é que com o currículo de Fernanda Young e Alexandre Machado com suas produções anteriores, Vade Retro é uma decepção dos diabos.


Um grande abraço.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Blue Exorcist - Quando os Laços Familiares são Mais Fortes do que Tudo!

A temática sobrenatural sempre se encaixou muito bem nos diversos animes que já foram produzidos até hoje e Blue Exorcist não é uma exceção. O anime que também é conhecido como Ao No Exorcist é baseado no mangá de mesmo nome criado por Kazue Kato em 2009 e que está sendo publicado pela revista Jump Square até os dias de hoje. Atualmente a história já conta com 17 volumes. O anime foi lançado em 2011 pela JNN com roteiro de Ryōta Yamaguchi e contém 25 episódios. Em 2017 o anime ganhou mais 12 episódios conhecidos como Ao no Exorcist: Kyoto Fujō Ō-Hen, que é uma espécie de segunda temporada. Hoje iremos abordar apenas os 25 episódios de Ao No Exorcist de 2011.

Poster do anime. Em cima da direita para esquerda: Shura e Mephisto. Abaixo da direita para esquerda: Konekomaru,Kamiki, Bon e Shima. Mais abaixo da direita para esquerda: Yukio, Rin e Shiemi
A trama do anime acompanha Rin Okumura, um jovem que descobre ser filho de Satã com uma humana e que herdou seus poderes. Após ter seu pai adotivo, o Padre Shiro Fujimoto, morto por Satã, ele decide virar um exorcista e jura acabar com Satanás para sempre. Juntamente com Rin temos seu irmão gêmeo, Yukio Okumura, que curiosamente não herdou os poderes de Satã. Rin usa uma espada chamada Kurikara, que é capaz de conter suas chamas azuis e seus poderes quando ela está embainhada. Com o objetivo de se tornar o exorcista mais poderoso do mundo e querendo acabar com Satã, nosso protagonista entra para a Academia de Vera Cruz, uma escola para exorcistas que faz parte do Vaticano.

Os irmãos gêmeos: Rin e Yukio Okumura
Enquanto Rin é cabeça quente, impulsivo e meio tapado, seu irmão Yukio é inteligente, calmo, detalhista e um mestre com armas de fogo. Um irmão usa espada e o outro usa pistolas. A Academia Vera Cruz é dirigida pelo demônio Pheles Mephisto, um ser que nunca sabemos quais são suas verdadeiras intenções. O anime ainda conta com outros bons personagens como: Shiemi, uma doce garota tímida; Ryūji Suguro apelidado de Bon; um destemido garoto que quer matar Satã, Izumo Kamiki; uma garota durona, Nemu Takara; um garoto que só anda com um fantoche nas mãos, Konekomaru Miwa; um garoto que é o melhor amigo de Bon, Renzō Shima, um garoto meio medroso que está sempre de olhos das meninas, Shura Kirigakure, uma discípula do Padre Shiro Fujimoto e Kuro, um gato demônio que era também do Padre Shiro.

Padre Shiro e Kuro
Toda a história do anime se passa em duas dimensões. Uma é Assiah, o mundo onde nós os seres humanos vivemos. A outra é Gehenna, é o mundo onde os demônios vivem. Os seres humanos não podem invadir a dimensão de Gehenna, mas eles conseguem passar para Assiah através da possessão de um ser vivo. Ô raça ruim mesmo, não?! 

Shura e Yukio discutem mais uma vez
O anime é muito bom e a trama é bastante interessante. Há muita ação, humor e suspense na história. É interessante ver como toda produção que envole demônios nos geram desconfiança das verdadeiras intenções desses personagens, mas quando colocam um como protagonista da história já nos fazem pensar duas vezes se realmente temos uma visão correta deles. Os laços familiares e de amor entre os irmãos Okumura são mais fortes do que qualquer coisa e qualquer tipo de desconfiança. Acho que esta é a mensagem principal do anime: a força do amor. 

Capa da edição número 1 do mangá
Blue Exorcist possui um filme animado chamado Blue Exorcist: The Movie que foi lançado em 28 de dezembro de 2012 pela A-1 Pictures e a Toho Studios com duração de 90 minutos. O mangá já vendeu mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo e já gerou diversos produtos para os fãs, como brinquedos, jogos, livros, entre outros artefatos que fazem a galera meter a mão na grana mesmo.

Padre Shiro é possuído por Satã
Eu recomendo totalmente Blue Exorcist para qualquer fã de anime e de uma boa história. Em breve iremos assistir a segunda temporada e ao filme animado também e iremos falar sobre todos eles aqui mesmo no nosso amado blog. Portanto, não deixem de nos acompanhar e tomem cuidado com alguém que apareça perto de você com chamas azuis. Ele pode ser um demônio. Ou um exorcista. Vai saber...


Um grande abraço.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Curiosidades Nerds - 01

Quadro novo no nosso amado blog! Iremos relatar agora participações de artistas famosos em diversos filmes, séries e outras produções, pois não há naad pior do que olhar uma pessoa e ficar imaginando: "Eu conheço ele, mas não lembro de onde"... isso me mata! Para começar iremos falar sobre a nova série da Netflix! No primeiro episódio de Altered Carbon intitulado de “Out of the Past”, com o título em português de “Fuga do Passado”, temos diversas participações de astros famosos de Hollywood. O episódio já começa nos mostrando a participação de Byron Mann no papel de Takeshi Kovacs. Byron já participou de diversos filmes como Street Fighter – A Última Batalha de 1994, onde ele interpretou Ryu; O Homem com Punhos de Ferro de 2012, onde ele interpretou Silver Lion, entre muitos outros filmes. Em séries de TV, ele participou de Arrow, interpretando Yao-Fei; participou de Walker, Texas Ranger no papel de P. K. Song, além de muitas outras participações.

Byron Mann como Takeshi
O primeiro episódio também conta com a presença de Joel Kinnaman também no papel de Takeshi Kovacs no futuro. Ele é o protagonista da série. Joel já participou de diversos filmes, com destaque para Robocop de 2014, onde ele interpretou Alex Murphy/Robocop; Esquadrão Suicida de 2016, onde ele interpretou Rick Flag. Ele também já participou da série House of Cards no papel de Will Conaway, entre outros papéis de destaque.

Joel Kinnaman, o protagonista
Temos também a presença de Tamara Taylor interpretando Oumou Prescott. Ela já participou de diversas séries, como Dawson's Creek, onde ela interpretou Laura Weston; participou de Lost onde ela interpretou Susan Lloyd; participou de Bones onde ela interpretou a Dra. Camille Saroyan; entre muitos outros papéis. No cinema ela participou do filme Sem Sentido de 1998, onde ela interpretou Janice Tyson, dublou Bekka e a Mulher-Maravilha no longa animado Liga da Justiça: Deuses e Monstros de 2015; além de outros papéis.

Tamara Taylor em destaque na imagem
Ainda temos a presença de James Purefoy no papel de Laurens Bancroft. James é nosso velho conhecido da série The Following, onde ele interpretava Joe Carroll. Também participou de Roma, onde interpretava Mark Antony; de Revenge, onde interpretou Dominik Wright, entre muitos outros papéis. Na área dos filmes participou de Resident Evil – O Hóspede Maldito de 2002, onde ele interpretou Spence Parks, participou de Solomon Kane – O Caçador de Demônios de 2009, onde ele interpretou Solomon Kane; participou de John Carter – Entre Dois Mundos de 2012, no papel de Kantos Kan, entre muitos outros papéis.

James Purefoy como Bancroft
Para fechar, ainda temos uma rápida participação de Will Yun Lee, que já participou de séries da TV como Witchblade, onde ele interpretava o Detetive Danny Woo; participou de Fallen, onde ele era Mazarin; entre outras participações. Nos cinemas participou de 007 – Um Novo Dia para Morrer de 2002, no papel do Coronel Tao Sun Moon, participou de Wolverine: Imortal de 2013 no papel de Kenuichio Harada, entre muitos outras participações em projetos importantes.

Will Yun Lee numa rápida ponta neste primeiro episódio
Um grande abraço!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Ricky e Morty - 2ª Temporada: Mais Sarcasmo na Segunda Temporada!

A primeira temporada de Rick e Morty acaba deixando um gancho para a segunda temporada deste ótimo desenho. Lançada em 26 de julho de 2015, a segunda temporada do desenho contém 10 episódios com duração média de 22 minutos cada. Os produtores executivos permanecem os mesmos da primeira temporada: Dan Harmon, Justin Roiland, James A. Fino e Joe Russo II, e a distribuição do desenho continuou sendo feita pelo Cartoon Network juntamente com a Warner Bros. Television Distribuition.

Imagem promocional da segunda temporada
Claro que não vamos revelar o que houve no retorno da temporada, mas podemos apenas dizer que a família Smith está todo reunida novamente. O sarcasmo foi elevado a segunda potência nesta temporada, portanto, esperem um Rick (dublado por Justin Roiland) mais egoísta, sarcástico e cheio de humor negro neste retorno, além de um Morty (também dublado por Justin Roiland) mais desesperado, perdido e tentando colocar um pouco de juízo na cabeça do seu avô malucão. Nem preciso dizer que Jerry (dublado por Chris Parnell) está mais depressivo, carente e inseguro do que antes, né? Summer (dublada por Spencer Grammer) e Beth (dublada por Sarah Chalke) permanecem mais ou menos a mesma coisa da temporada anterior, só que Summer passa a participar mais ativamente das aventuras científicas com Rick e Morty.

Rick e Morty estão de volta para aprontar todas pela galáxia
O desenho continua sendo muito bom e diverte bastante. O humor negro e o politicamente incorreto estão presentes mais uma vez. Os números musicais são hilários e os personagens nos fazem rir pra valer, especialmente Rick com seu mau humor e narcisismo tradicional e Jerry com a sua total falta de noção e insegurança peculiar de sempre. Óbvio que ambos continuam sendo os meus preferidos do desenho. Não dá pra se escrever muito para não estragar surpresas para ninguém.

Jerry se mete em mais uma furada graças a Rick
Posso destacar desta temporada os episódios "Mortynight Run" (Expresso da Meia-Noite), "Total Rickall" (Parasitas Invasores Alienígenas), "Get Schwifty" (Bateria Esgotada), "The Ricks Must Be Crazy" (Confusão em Little Sanchez) e "Interdimensional Cable 2: Tempting Fate" (TV Interdimensional) como os meus preferidos desta temporada. Os outros são ótimos também, mas com estes eu ri demais mesmo.

Cena de "Total Rickall", um dos mais divertidos desta temporada
A segunda temporada de Rick e Morty encerra deixando um gancho maior ainda para a terceira temporada do que a primeira temporada deixou. Ainda não há previsão de estréia da terceira temporada na Netflix, mas ela já foi ao ar pelo Cartoon Network nos Estados Unidos pelo bloco Adult Swin em 1º de abril de 2017. A audiência do desenho só vem crescendo a cada novo episódio e a crítica e o público realmente amam a série.

Cena do último episódio da temporada
Assim que a terceira temporada chegar na Netflix, nós iremos falar sobre ela, portanto, não deixem de acompanhar o nosso blog e de nos seguir em nossas redes sociais para mais novidades em breve. Bem que agora o Rick podia vir com uma de suas invenções doidas e adiantar o tempo para a nova temporada estrear de uma vez logo na Netflix, não?


Um grande abraço.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Na Onda do Iê Iê Iê – O Início da Era Os Trapalhões nos Cinemas

Quem que cresceu durante a década de 80 não era fissurado pelos Trapalhões? Impossível achar uma criança que não curtisse. O quarteto mágico formado por Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Antônio Carlos Bernardes Gomes) e Zacarias (Mauro Faccio Gonçalves) encantou gerações e gerações. Como eu sou um entre os milhões de fãs dos Trapalhões, resolvi assistir a toda a filmografia completa deles, que é composta por 42 filmes e um curta metragem de 9 minutos. O quarteto foi responsável por levar mais de 120 milhões de pessoas aos cinemas com seus filmes, além de que 7 dos seus filmes estão entre os 10 filmes mais vistos na história do cinema brasileiro.

Poster da época
Toda a Era dos Trapalhões nos cinemas começou com a comédia musical Na Onda do Iê Iê Iê, com roteiro de Renato Aragão, Jarbas Barbosa, Braz Chediak e Aurélio Teixeira; dirigido por Aurélio Teixeira e lançado em 1966. O filme ainda era em preto e branco.

Mais um poster da época
A trama do filme acompanha os amigos Didi (Renato Aragão) e Maloca (Dedé) que tentam ajudar o amigo César Silva (Silvio César) a tornar-se um cantor profissional. Durante uma festa, César se apaixona por Mônica (Valentina Godoy), filha de um poderoso dono de uma gravadora (interpretado por Mário Lago). Toda a turma terá que enfrentar as armações de Milton Carlos (José Augusto Branco), um cantor mau caráter que quer dar o golpe do baú em Mônica, casando-se com ela e tomando a gravadora. 

Didi e Dedé no filme
O filme é um grande musical e para os dias de hoje é completamente datado, algo que é completamente normal. A música predominante do longa é a da Jovem Guarda e temos a participação de diversos cantores da época, tais como o próprio Silvio César, Paulo Sérgio, Wilson Simonal, Wanderley Cardoso, Rosemary, Clara Nunes, The Fevers, Os Vips, Renato e seus Blue Caps e The Brazilian Bitles (sim, existia um grupo assim). O filme ainda conta com a participação especial de Chacrinha interpretando a ele mesmo.

Silvio César como César Silva
Quanto à dupla de Trapalhões, Didi e Dedé, ambos estão bem diferentes do que estamos acostumados. Aqui eles ainda estão bem tímidos e começando a usar a “comédia corporal” que conhecemos tão bem de seus outros filmes e do programa da TV. Na Onda do Iê Iê Iê nos apresenta uma espécie de dupla “pré Didi e Dedé”. Eles ainda não eram do jeito como o conhecemos e como foram consagrados pelo público. Digamos que ainda estavam conhecendo a forma de interpretar a eles mesmos, ainda estavam em formação. O que é completamente irônico, pois no primeiro curta metragem feita pela dupla chamado APedra do Tesouro de 1965, eles já fazem todo o humor tão característico dos Trapalhões. Talvez a intenção em Na Onda do Iê Iê Iê era colocar a dupla como coadjuvante do filme mesmo para que não roubassem a atenção dos cantores e dos números musicais.
 
Mônica (Valentina Godoy) e Milton Carlos (José Augusto Branco)
O filme é bem regular para fraco. Tem cenas que chegam a ser estranhas, pois sentimos que os atores estão esperando o momento certo de soltar suas falas ou as soltam de forma meio mecânica, meio robotizada. Claro, que este filme tem um valor histórico importantíssimo, não só por ser o primeiro filme dos Trapalhões (mesmo sendo ainda apenas a dupla Didi e Dedé), mas também pelos números musicais apresentados na película. Este também foi a estreia de Renato Aragão no cinema, já que o curta A Pedra do Tesouro só foi lançado comercialmente em 2005.

Mário Lago como o dono da gravdora
É engraçado ver as gírias da época que hoje em dia já caíram em desuso. Gírias como "bicho", "morou", "dar um guenta", entre tantas outras que farão a nova geração coçar a cabeça imaginando que tipo de dialeto é esse que era usado nesta época. O tempo passa mesmo...

Paulo Sérgio ao lado de Chacrinha no filme
Apesar de ser um filme bem fraquinho e quase não ter nada dos Trapalhões nele, vale a pena dar uma conferida para quem quer assistir a toda a filmografia dos Trapalhões, como é o meu caso. E para quem me conhece, sabe que eu gosto de ver tudo na sua ordem cronológica. Portanto, vejam os primeiros passos de Didi e Dedé nos cinemas e se requebrem muito ao som do Iê Iê Iê. Aí embaixo, tem um pedacinho do filme que está disponível no YouTube. Deem uma conferida!


Um grande abraço!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

As Crônicas do Gelo e Fogo – A História dos 7 Reinos nos Livros

Desde que iniciei minhas aventuras nos 7 Reinos através de Game of Thrones tinha uma curiosidade imensa em ler os livros que originaram toda aquela história que tanto me fascinava. Levei um tempinho até comprar os cinco livros escritos pelo gênio preguiçoso (brincadeirinha, galera) George R. R. Martin e um tempo maior ainda para conseguir ler as mais de3.648 páginas (o total das páginas dos livros americanos dão 4.223 páginas) da Fantasia Épica criada por Martin em 6 de agosto de 1996 para a Editora Bantam Spectra.

Os cinco livros lançados no Brasil
Toda a trama dos cinco livros giram em torno da cobiça pelo poder, tudo temperado com muita violência, traições e muita intriga. Martin desenvolveu uma história poderosa com personagens cativantes e inteligentes que prendem a atenção do leitor desde a primeira até a última página de cada livro. Vou tentar fazer um breve resumo de cada livro da saga. Fiquem tranquilos, pois não haverá nenhum spoiler neste texto. Relaxem.

George R. R. Martin, o gênio
O primeiro livro da saga é A Guerra dos Tronos. Foi lançado em 6 de agosto de 1996 nos Estados Unidos pela Editora Batntam Spectra e contém 694 páginas. A edição brasileira foi lançada em setembro de 2010 pela Editora LeYa e contém 592 páginas. A trama gira em torno da família Stark que sofre uma reviravolta e vê a vida de todos virarem de pernas para o ar quando Ned, o líder do Norte, é chamado para ser Mão do Rei Robert Baratheon. Intrigas, traições, mortes e segredos serão revelados neste primeiro volume. Serviu como base para a primeira temporada da série.

Livro um
O segundo livro é A Fúria dos Reis. Foi lançado em 16 de novembro de 1998 nos Estados Unidos pela Editora Bantam Spectra e contém 768 páginas. A edição brasileira foi lançada em março de 2011 pela Editora LeYa e contém 656 páginas. Após mortes impactantes e importantes, a família Stark está dividida e Westeros (os 7 Reinos) está sendo disputado por diversos aspirantes a rei. Este livro serviu como base para a segunda temporada da série.

Livro Dois
O terceiro livro é A Tormenta de Espadas. Foi lançado em 8 de agosto de 2000 nos Estados Unidos pela Editora Bantam Spectra e contém 973 páginas. A edição brasileira foi lançada em setembro de 2011 pela Editora LeYa e contém 884 páginas. Os Lannister se unem aos Tyrell na tentativa de impedir a tomada do poder por Stannis. A chamada Guerra dos Cinco Reis está no seu auge e a disputa pelo Trono de Ferro continua acirrada.

Livro Três
O quarto livro é O Festim dos Corvos. Foi lançado em 17 de outubro de 2005 nos Estados Unidos pela Editora Bantam Spectra e contém 753 páginas. A edição brasileira foi lançada em fevereiro de 2012 e contém 644 páginas. Neste livro, acompanhamos os acontecimentos ao Sul de Westeros e mais do desenrolar da guerra. O livro ficou muito grande e acabou sendo dividido em dois. Tanto este quarto livro, quanto o quinto livro passam-se no mesmo período de tempo. O Festim dos Corvos foi o livro que eu achei mais chatinho e o que eu mais demorei para ler.

Livro Quatro
O quinto e último livro (até o momento) é A Dança dos Dragões. Foi lançado em 12 de julho de 2011 nos Estados Unidos pela Editora Bantam Spectra e contém 1.040 páginas. A edição brasileira foi lançada em 27 de junho de 2012 pela Editora LeYa e contém 872 páginas. Este livro acompanha os acontecimentos ao norte de Westeros e os do outro lado do mar estreito. Assim como o quarto livro, este aqui também se passa no mesmo período de tempo.

Livro Cinco
Todos os livros de Martin possuem algo muito interessante: todos os capítulos são contados a partir do ponto de vista de algum personagem. Por exemplo, não temos um capítulo dois, temos o capítulo de Jon Snow. Tudo que ocorrerá neste capítulo será narrado através da visão de Jon Snow sobre o que está acontecendo. TODOS os personagens apresentados nos livros são importantes e possuem peso, uma história para contar.

Box com toda coleção junta
Toda a saga de Martin é elogiada pela crítica, pelo público e já foi indicada a diversos prêmios literários, ganhando muitos, entre eles o prêmio mais importante da literatura: o Prêmio Hugo como Melhor Novela em 1997 por A Guerra dos Tronos.

George R. R. Martin recebe o prêmio Hugo ao lado do ator Rory McCann, que interpreta o Cão em GOT
Um sexto livro da saga, chamado de The Winds of Winter, algo como Os Ventos do Inverno, está sendo prometido, mas ainda sem data para estreia. Martin pretende encerrar sua saga épica com 7 livros. Este é o maior hiato que a saga já sofreu desde seu lançamento. Anteriormente o recorde ficava com os quase 6 anos que o autor levou para escrever A Dança dos Dragões. Alguns fãs se preocupam se ele conseguirá concluir sua saga, haja visto que o autor já está com seus 69 anos de idade, além da velocidade que vem escrevendo, e de ainda se envolver com projetos spin-off de séries de Game of Thrones e alguns livros paralelos da saga de As Crônicas do Gelo e Fogo, muitas pessoas acham que ele não conseguirá concluir sua história. Acho que não devemos nos preocupar muito com esta questão, já que Game of Thrones irá exibir sua última temporada em 2019. De uma forma ou de outra, já teremos um fim para toda a trama aí, além do mais, é completamente impossível que titio George R. R. Martin já não tenha orientado a alguém da editora como ele quer encerrar a história ou até mesmo, já deve ter contado o fim para que possam dar prosseguimento, caso algo lhe aconteça.

A possível capa do sexto livro
Recomendo demais toda a saga para qualquer fã de uma bela leitura. Tem que ter paciência e gostar muito de ler para poder encarar as mais de 3.648 páginas, mas eu lhes afirmo que vale cada minuto de leitura. Venham participar de guerras memoráveis, muita violência, conflitos, humor inteligente e muito suspense na guerra dos tronos e vejam quem irá comandar os 7 Reinos no final de tudo (seja quando esse final ocorrer).

Algum leitor marcou todas as mortes que ocorrem ao longo dos cinco livros. Tem algumas, não?
Um grande abraço.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A Pedra do Tesouro - O Curta Metragem "Perdido" dos Trapalhões

O ano de 2018 já começou dando um grande presente para os eternos fãs de Os Trapalhões. Após anos e anos de pedidos incessantes dos fãs por reprises do programa do quarteto mágico do humor, o Canal Viva, do grupo Globo, finalmente cedeu e no dia 1º de janeiro começaram as reprises do humorístico às 20:15, de segunda à sexta. Os programas exibidos são os de 1988. Para comemorar este grande presente, nós aqui da Confr4ria, como grandes fãs de Os Trapalhões, resolvemos assistir a toda filmografia do quarteto, que conta com 42 filmes e um curta metragem de aproximadamente 9 minutos, para dar nossos pitacos acerca das películas dos humoristas. Claro, que para começar, temos que começar do princípio, e para isso, vamos começar falando sobre o primeiro curta metragem deles, protagonizado apenas por Didi e Dedé. 

Didi e Dedé em seu primeira curta metragem
O curta foi produzido em 1965 por Roberto Farias e conta com Renato Aragão e Dedé Santana como seus protagonistas. O filme foi a estreia de Renato nos cinemas, mas como ele só foi lançado comercialmente em 2005 como um extra do DVD do filme-documentário O Mundo Mágico dos Trapalhões, filme de 1981, que foi relançado em 2005 como parte de uma coleção de filmes do quarteto, acabou que a estreia "oficial" dele nos cinemas ficou por conta do filme Na Onda do Iê Iê Iê de 1966. 

Capa do DVD que vem o curta como extra
Na trama do curta Didi e Dedé estão atrás de um tesouro escondido embaixo de uma imensa pedra que eles não conseguem tirar do lugar por nada. Além da pedra gigante, eles ainda precisam lidar com bandidos que também estão atrás do tesouro. O interessante deste curta é que ele é mudo. Ninguém fala neste filme. Aqui já vemos a dinâmica entre a dupla já lembra bastante a dinâmica exercida por eles nos outros filmes dos Trapalhões e também no programa de TV, que ficou do ar de 1977 até 1995. 

Didi e Dedé tentam arrumar uma forma de retirar a pedra de seu caminho
As situações apresentadas no filme lembram bastante alguns episódios de desenhos clássicos como Pica-Pau, Pantera Cor-de-Rosa, Pernalonga e outros. É engraçado assistir ao curta e ver Renato Aragão ainda com bastante cabelo e ele todo pretinho ainda. Até mesmo Dedé está com mais cabelo. 

Olha os dois novinhos aí (e com bastante cabelo!!!)
Recomendamos A Pedra do Tesouro para os fãs de Os Trapalhões que querem assistir a toda a filmografia do grupo, assim como iremos fazer. Além de ser algo bem raro, é divertido demais e vale por ser algo tão histórico, afinal de contas, não é todo dia que vemos a estreia de Didi nos cinemas e nem tão pouco o primeiro filme de Didi e Dedé juntos. Nos vemos então no próximo post em que iremos falar sobre o primeiro longa metragem dos Trapalhões. Fiquem com o curta aí embaixo, ô psit!


Um grande abraço!