Frank Miller, escritor,
desenhista e roteirista (entre outras coisinhas mais), já estava há um tempo
sem escrever nada para um dos heróis que ele consagrou: Demolidor, o Homem sem
Medo. Em 1993 ele escreveu uma mini série de extremo sucesso deste herói tão
diferente e ao mesmo tempo tão cativante e envolvente contando sua origem
definitiva. Os desenhos ficaram à cargo de John Romita Jr., que mandou muito
bem, pra variar.
Capa do Encadernado
Miller não alterou a origem do
herói deficiente visual, mas a contou com mais detalhes e riquezas. Vemos desde
a infância difícil de Matt Murdock, seu acidente que transformou sua vida pra
sempre, o conhecimento de seus poderes, a morte de seu pai, o treinamento com
Stick, a amizade com Foggy Nelson, a vingança de Matt, o surgimento do Rei do
Crime, o primeiro contato com Elektra, e por aí vai.
Foi esta mini série que me fez
ficar encantado com o personagem e procurar mais material sobre ele. O mais
bacana de tudo é que não vemos Matt com seu uniforme. Não, não. Quer dizer, pra
não dizer que ele não usa seu uniforme, na última página da última edição,
Matt Murdock aparece devidamente uniformizado como Demolidor, mas isso não
interessa nem um pouquinho. A história é fascinante, alucinante e te prende do
começo ao fim. Ah! E tem violência pra dar e vender!
Matt Murdock ainda criança
Os traços de John Romita Jr estão
animais como sempre. Papai John Romita Senior teria muito orgulho do seu filhão. Adoro
o trabalho de ambos. Eles nasceram mesmo pra desenhar e encantar com seus
traços.
O filme tão criticado do
“Demolidor – O Homem sem Medo” estrelado por Ben Affleck em 2003 tem essa mini
série como base. Não sei porque falam tão mal do filme se ele estava bem fiel,
tá certo que alteraram um coisinha aqui e outra ali, mas é uma adaptação.
Normal. Ah! O primeiro uniforme improvisado, o todo preto, bem simples, está
presente na série que a Netflix está produzindo do Demolidor.
Edição antiga que eu ainda tenho guardada
Pra quem quer ter essa
preciosidade em sua coleção, pode procurar porque acho que não é tão difícil
assim de se encontrar. Eu tenho as cinco edições originais da época que saiu
ainda guardadinhas em casa, mas há pouco tempo atrás a Editora Panini relançou
como um encadernado.Vale a pena.
Vejam como a série deixou o uniforme igualzinho da mini-série
Hora de falar de mais um grande clássico do cinema: O Silêncio dos Inocentes. Filme este que é disparado o meu favorito, e o filme que alçou o personagem Hannibal Lecter ao posto de ícone entre personagens fictícios. O filme é de 1991, baseado no livro homônimo de Jonathan Harris e estrelando Jodie Foster como Clarice Starling, Anthony Hopkins como Hannibal Lecter, entre outros nomes.
O filme conta a história de um serial killer de mulheres chamado Buffalo Bill, que retira a pele das vítimas para criar uma segunda pele para si, pois ele não se aceita como homem e vive uma vida feminina, enquanto em casa. Quando a filha de uma senadora americana é sequestrada por ele, o FBI entra em ação para tentar encontrar o assassino e a garota antes que seja tarde.
Buffalo Bill e seu cãozinho Precioso.
Para isto, o FBI escala Clarice para investigar o assassino e ela vai até a prisão onde Hannibal está preso por cometer assassinatos no passado, em busca de um perfil sobre o assassino serial que procura. Começa aí um grande jogo de gato e rato, regado por inúmeras charadas de Lecter, muitas pistas exóticas, descobertas de cadáveres por toda a parte e um verdadeiro duelo intelectual entre Clarice e o ex-psiquiatra canibal que é Hannibal.
Anthony Hopkins deu show como Hannibal Lecter.
Desde a primeira vez que assisti, me apaixonei pela história. Lecter é um personagem extremamente manipulador e narcisista, que só coopera no estilo "quid pro quo", recebendo sempre alguma informação dolorosa ou constrangedora do passado de Clarice para dar alguma pista sobre a possível identidade de Buffalo Bill e seus motivos para matar. Anthony Hopkins está perfeito na interpretação, com seu olhar frio e sádico sobre Clarice e seu desprezo sobre o diretor da prisão para presos com sérios problemas mentais onde cumpre sua pena perpétua. Ou, sendo mais correto, o sanatório em que cumpre sua pena.
Jodie Foster como Clarice Starling.
Jodie Foster não foi menos eficaz em sua atuação. Clarice Starling é uma personagem com um passado cheio de problemas e que tenta levar sua vida focando-se no trabalho em Quântico, sede do FBI, e tem em Buffalo Bill seu primeiro grande caso. O que ela tem de dificuldades em lidar com Lecter e sua subjetividade e manipulação durante o filme não é pouca. Ou ela faz o que ele quer ou fica sem informação. O suspense do filme é fora de série. Cada vez que a polícia é chamada, cria aquela expectativa sobre qual movimento Buffalo Bill fez e o que aquilo provocará na busca de Clarice pela verdade e na sociedade.
A capa da versão do livro que possuo.
Hopkins protagoniza várias cenas épicas, dentre elas o espancamento do guarda na cela improvisada que criam para ele quando é transferido, a cena dele ao comer o rosto do guarda, a fuga, entre outras. O filme foi baseado no livro de Jonathan Harris, como dito acima, e roteirizado por Ted Tally. Eu tive a oportunidade de comprar uma edição do livro em um bazar por apenas R$1, e tenho que dizer: a adaptação para o cinema ficou exemplar! Apenas pequenos detalhes foram retirados do filme, alguma coisa que poderia ser considerada violenta demais para ser mostrada nas telonas, mas nada que comprometa o andamento do filme.
Alguns dados técnicos sobre o filme:
The Silence of the Lambs foi lançado em 14 de fevereiro de 1991
nos Estados Unidos e arrecadou mais de 130 milhões de dólares durante
sua exibição no país. Em todo o mundo, teve bilheteria de 272.742.922 de
dólares. Foi o terceiro filme a ganhar prêmios Óscar em cinco
categorias "principais": melhor filme, melhor atriz, melhor ator, melhor diretor e melhor roteiro adaptado.
Foi também o primeiro ganhador de melhor filme a ser amplamente
considerado o melhor filme de terror, e o segundo dessa categoria,
depois de The Exorcist (1973). O filme é considerado "culturalmente, historicamente e esteticamente" importante pela Biblioteca do Congresso e foi escolhido para ser preservado no National Film Registry em 2011. Fonte: wikipédia.
Eu recomendo fortemente tanto o livro quanto o filme, certeza de diversão garantida!
Imagino que boa parte das pessoas que nasceram nos anos 80 já deve ter visto este filme uma porção de vezes, mas Duro de matar é, ao menos na minha modesta opinião, um dos melhores filmes de ação já feitos, e é estrelado por um dos meus atores favoritos, Bruce Willis.
Gravado em 1988, Die Hard, o nome original, foi lançado em 1988 pela Century Fox e conta a história do policial nova-iorquino John McClane que, por passar por problemas em seu casamento devido ao fato de estar constantemente ausente por causa de sua profissão, resolve ir visitar sua esposa Holly Gennero em Los Angeles, durante o Natal, mas acaba se deparando com uma encrenca daquelas: durante a festa no Nakatomi Plaza, o prédio é invadido por terroristas alemães, e sobra para McClane a tarefa de livrar as pessoas da ameaça dos criminosos.
Hans Gruber, interpretado por Alan Rickman.
Liderados por Hans Gruber, os terroristas tem um objetivo bem claro, e não estão nada dispostos a abrir mão dele: roubar U$640 milhões em ações da Nakatomi Trading. Gruber não se incomoda nem um pouco em sacrificar vidas inocentes, desde que consiga seu objetivo. Durante o filme, vários reféns são executados friamente por ele e seus homens, e McClane precisa descobrir uma maneira de acabar com os planos dele.
Gruber e Holly, interpretada por Bonnie Bedelia.
Bem, como imagino que boa parte das pessoas já tenha visto o filme, como falei no começo do texto, vou me ater ao fato de ser um fã dos 3 primeiros filmes, já que não vi as continuações mais recentes. Duro de matar é um filme com história bem simples (típico dos filmes da época), muita ação, ótimas tiradas de humor pela parte do Willis, com direito a clássica expressão "Yippie-kai-yay motherfucker!"
Eu sou fã do Bruce Willis deste este filme. Serei parcial ao falar dele, mas fazer o quê? O cara é muito bom no que faz, ao menos para mim.Bom, pra não sair muito do universo do filme, aqui vai uma curiosidade: o prédio da Nakatomi Plaza é, na verdade, prédio da Century Fox. O roteiro do filme pedia um prédio ainda em construção para o centro da trama, e como o prédio da Fox se encontrava na mesma situação, os produtores consideraram-no a opção ideal. Simplesmente uniram o útil ao agradável.
Duro de matar teve 4 continuações:
• Die Hard 2 (1990) • Die Hard with a Vengeance (1995) • Live Free or Die Hard (2007) • A Good Day to Die Hard (2013)
Os três primeiros filmes são ótimos, especialmente o primeiro e o terceiro, que conta com a participação de Samuel L. Jackson, e tem Jeremy Irons como o vilão principal. Outro fato curioso sobre o filme: ele foi baseado no livro Nothing Lasts Forever, do escritor Roderick Thorp, de 1970.
A capa do livro remete perfeitamente ao filme. Agora, para acabar os trabalhos, uma pincelada sobre quem é John McClane: um policial debochado, boca suja, muito sarcástico e engraçado, acaba priorizando a vida policial sobre sua vida pessoal, o que acaba o afastando de sua esposa e, apesar de seu jeito indireto de demonstrar o que sente, deixa claro que ama sua esposa e está disposto a passar pelo o que for preciso para poder estar com ela. Gosto da maneira que ele lida com as situações difíceis que aparecem no filme, como tomar decisões rapidamente e sob enorme pressão, mostrando uma ótima inteligência emocional e capacidade de lidar com situações extremas.
Há um tempo estava querendo fazer
uma sessão aqui no blog pra falar sobre os filmes que são grandes clássicos,
sejam clássicos de uma geração ou clássicos da cultura pop/nerd, e não poderia
haver uma maneira melhor do que começar esta sessão falando deste filme, que eu
adoro!
Poster mais conhecido do Filme
Nas décadas de 80 e 90 o cinema
de ação estava muito em alta com seus filmes de pancadaria. Aqui, a história
não era fundamental, e sim as cenas de ação e as coreografias das lutas.
Tivemos uma inundação de filmes de competições de artes marciais, vinganças e
resgates. Nesse período, um astro surgiu e foi dominante por muitos anos nestes
tipos de filmes: Jean-Claude Van Damme. Quem aqui nunca vibrou e torceu por ele
em filmes como “Kickboxer – O Desafio do Dragão”? “Cyborg – O Dragão do Futuro”?
“Garantia de Morte”? “Duplo Impacto”? Entre tantos outros bons filmes. Mas, não
devemos esquecer que esta febre iniciou-se com “O Grande Dragão Branco”, filme
que alçou Van Damme ao estrelato.
O filme conta a história de Frank
Dux (Van Damme), um lutador que vai à Hong Kong disputar um torneio de artes
marciais secreto conhecido como Kumite, com a intenção de honrar seu Mestre.
História simples, não? "Bloodsport", nome original do filme, que traduzido seria algo como "Esporte Sangrento" (não, não aquele outro estrelado por Mark Dacascos sobre capoeira), combina perfeitamente com o filme mesmo. Tem sangue pra dar e vender aqui nas lutas exibidas.
Frank e Jackson juntos
Produzido por Mark DiSalle, Yoram
Globus e Menahem Golan em 1988 e dirigido por Newt Arnold, “O Grande Dragão
Branco” é baseado em fatos da vida de Frank Dux, que criou o estilo Dux Ryu
Ninjutsu. O próprio Dux participou das gravações do filme, ajudando a criar as
coreografias de lutas e orientando nas histórias de sua vida. Algumas partes do
filme foram fictícias, como a cena em que o jovem Frank invade a casa do seu
futuro Mestre para tentar roubar uma espada. A juventude de Frank Dux é
retratada através de alguns flashbacks que ele tem enquanto vai visitar o Sr.
Tanaka, o seu Mestre. O filme possui boa ação, humor na dose certa, bons atores
e ótima trilha sonora.
O sinistro e frio Chong Li
Van Damme está muito bem no seu
primeiro papel como protagonista. Parece estar bem à vontade, usa os golpes que
seriam suas marcas registradas em todos os filmes (chutes giratórios e espacate
total) e usa expressões meio exageradas quando aplica alguns golpes. Preciso
destacar aqui o ator Donald Gibb que interpreta Ray Jackson. O cara é
truculento, cômico e faz uma boa parceria com Van Damme na tela. Ainda temos um
jovem Forest Whitaker como Rawlins, um dos responsáveis militares por trazer
Dux pros Estados Unidos são e salvo. E lógico, Bolo Yeung como o frio e
terrível Chong Li, não passa despercebido.
Van Damme e Leah Ayres, a Janice Kent, interesse romântico de Frank no filme
Apesar de alguns detalhes hoje em
dia chamarem mais atenção por seus furos, eles não tiram o brilho do filme. Por
exemplo, após acompanhar o UFC por um bom tempo e fazer artes maricias, é
estranho ver os caras lutando com guardas tão abertas ou baixas (eu mesmo
imitava muito o Van Damme quando brincava na rua usando guarda aberta e baixa
quando era criança). Ah! E as pancadas?? Pancadas que qualquer ser humano iria
desmaiar na primeira, aqui eles tomam várias e continuam muito bem suas lutas.
Agora, o pior de todos e o que eu não me conformo até hoje é aquela luta final.
Sério mesmo que NINGUÉM percebeu o pó que Chong Li jogou no rosto de Frank
Dux??? O juiz era cego??? O cara estava ali, bem ao lado de ambos e não viu
aquela nuvem branca causada pelo pó?? E o pior: o irmão de Chong Li na plateia vibra
ao ver o irmão usando a artimanha e o restante do povo não percebeu nada??? Tá
certo que o Kumite é uma espécie de vale tudo clandestino, mas o juiz não perceber
que o cara estava com algum problema, esfregando os olhos à todo momento e gritando
no meio do palco, é um pouco demais!!!! Pobre, Dux!
Após um momento "Ray Charles", agora um momento "Hulk"
“O Grande Dragão Branco” é um
filme que pode passar quantas vezes for, todas as vezes que passar, no pedaço
que estiver, sendo dublado ou legendado (e olha que eu odeio filmes e séries
dubladas), eu sempre paro tudo o que eu estou fazendo pra ver o filme! Sempre!
É um dos meus filmes de ação favorito, um dos meus prediletos do Van Damme e
era obrigatório assisti-lo todos os fins de semana, e de preferência, com a
casa cheia.
A trilha sonora do filme é uma das melhores
que vi num filme de ação e até hoje as escuto sempre ou canto junto quando
estou assistindo ao filme (assim como cito as falas juntinho com os personagens
também). “Fight to Survive” e “On
my Own” de Stan Bush, assim como “Steal the Night” de Michael Bishop, são
demais.
Frank Dux vs Chong Li
O filme ainda teve mais três sequências diretamente em vídeo, os seja,
nunca foram exibidos no cinema. Van Damme não participou de nenhuma
dessas sequências.
Há rumores de um remake de “O
Grande Dragão Branco”, trocando o Kumite de Hong Kong por um Kumite no Brasil.
Alguns nomes já tiveram envolvido no filme, mas até agora nada de muito oficial
tem saído na mídia. Parece que Van Damme fará uma participação como o Mestre de
Frank Dux. Acho merecido a homenagem e torço pra que se realize.
Então, se vocês querem ver um bom
filme de pancadaria no melhor estilo anos 80, querem ver Van Damme no seu auge
(uma pena sua carreira estar em declínio há anos), então vejam “O Grande Dragão
Branco” e preparem-se para entrar nas ruas de Hong Kong e participar do secreto
Kumite! Ah! É bom que vocês saibam usar o Dim Mak para entrarem sem problemas.
Após a primeira temporada de Garo, que foi absolutamente soberba, eis que me deparo com outra agradável surpresa: a continuação, Garo: Makai Senki, é ainda melhor! Se a primeira temporada já foi cheia de tramas sangrentas, sede de vingança, monstros horrendos e uma qualidade de roteiro das melhores, apesar de pequenos furos, a segunda mostrou uma maior qualidade de efeitos e um orçamento nitidamente superior.
Assim como a primeira temporada, a batalha contra os Horrors ainda conta com Saejima Kouga como seu protagonista, seguido por Gonza (o fiel mordomo), Zero e Kaoru. Porém, na segunda temporada, Kouga é promovido para Cavaleiro Makai do Senado, recebendo ordens diretas dos superiores, diferentemente da primeira temporada, em que era comandado pelos Cães de Guarda (os As Cachorras de Guarda, já que eram três meninas). Como na temporada anterior, Kouga não tem vida fácil, já que os Horrors são constantes e causam todo o tipo de morte.
Rekka e Jabi.
Diferentemente da primeira temporada, Makai Senki tem um universo um pouco mais extenso, com a volta da Sacerdotisa Jabi e a chegada da também sacerdotisa Rekka e do Sacerdote Leo. Jabi apareceu pouco em ambas as temporadas, mas, nesta, sua participação é mais importante. Rekka, embora muito robótica de início, também se mostra uma aliada muito importante para Garo e Zero. Leo é o novo personagem que tem mais importância dentre os novatos. Outro ponto interessante é a chegada de novos Cavaleiros Makai Baron, Dan e Lord.
Sigma.
Além dos novos Sacerdotes e Cavaleiros, surge um novo e poderoso inimigo: Sigma. Ele coloca um "Selo de Destruição" nos Cavaleiros e eles precisam lutar contra o tempo para que não percam suas vidas. Sigma é um vilão com um passado obscuro e uma profunda raiva dos Cavaleiros Makai. Durante a trama, ele não mostra nenhum escrúpulo de matar qualquer um que atravesse o seu caminho, desde que ele consiga alcançar seus objetivos.
O Sacerdote Leo.
Ao longo dos 24 episódios regulares da temporada, há um 25º, especial, praticamente não vi grandes pecados na série. Alguns pequenos erros de continuidade e furinhos de roteiro, mas nada que tire toda a maravilha que cerca a série. Posso dizer que Garo tem contornos épicos, e eu destaco o episódio 10, que é todo baseado na Kaoru, mas é de uma poesia, uma beleza e romantismo singulares. Não de uma forma melosa ou exagerada; foi tudo muito bem tramado. A única coisa que me desagradou um pouco foi a menor quantidade de aparições do Zero, que dava todo um aspecto mais rebelde para a trama.
Finalizo dizendo que Makai Senki traz um Kouga mais terno e próximo de sua humanidade, de seu jeito peculiar, claro, mas ele se tornou um humano e cavaleiro mais completo, muito graças ao convívio com Kaoru, o próprio Zero e mesmo seu fiel mordomo Gonza. Em suma, se você já gostou da primeira temporada de Garo, Garo: Makai Senki vai te fazer se apaixonar de vez pela série!
Há algum tempo o Cartoon Network
vem lançando ótimos desenhos com humor nonsense e besteirol, tais como: Apenas
um Show, Hora de Aventura, As Trapalhadas de Flapjack, Johnny Bravo, entre
tantos outros. Em 2011, Ben Bocquelet criou e o Cartoon Network Development
Studio Europe produziu “O Incrível Mundo de Gumball”, desenho que já conta com
mais 102 episódios e foi renovado por mais um ano com mais 40 episódios.
Uma parte da turma de Gumball
Em Gumball acompanhamos as
trapalhadas da família Watterson no seu dia a dia. A série é extremamente
hilária e os dois protagonistas, Gumball e Darwin, aprontam todas em casa, na
escola, nos passeios, nos jogos, mercado, e onde mais eles estiverem.
A família Watterson é formada por
Ricardo (o pai tapado, extremamente burro e guloso), Nicole (a mãe centrada,
irritada e muito competitiva), Anais (a filha caçula, inteligente e
responsável), Darwin (é o peixe de estimação da família que acabou sendo
adotado. Ele é bem lerdo, amável e otimista). E por último, nosso amado
protagonista: Gumball! Ele é muito burrinho, agitado e vive se metendo em muita
confusão. Gumball e Darwin são hilários. Eu, particularmente, me identifico
demais com o Ricardo Watterson, o paizão gordo, lerdo, tapado, guloso e amante
das salsichas.
A família Watterson reunida
O desenho é extremamente
engraçado e todos seus personagens interagem muito bem, até mesmo os
secundários. O diferente em Gumball é que os personagens são de todos os tipos:
animais, humanos, objetos, plantas, comidas, tudo ganha vida aqui. As misturas
de desenho com animação, objetos reais, stop motion, recortes e outras tantas
coisas faz uma bela fusão que chama bastante atenção. Ah! O Gumball é muito
bonitinho também! Rss.
Gumball e Darwin impressionados com o texto!
Alguns dos episódios que eu
destaco são: um que Gumball vive um dia de azar extremo, um que Darwin e
Gumball fazem várias pegadinhas com Ricardo, um que Gumball tenta descobrir um
segredo de Darwin, um que Ricardo pensa ter uma varinha mágica, um que Nicole
tenta incentivar a competição na família, um que Anais tenta convencer Gumbal e
Darwin à alugar um dvd infantil de pôneis pra ela, entre tantos outros.
Pra quem ainda não teve
oportunidade de assistir esse excelente desenho, pode correr atrás porque não
irá se arrepender. É muito bom mesmo!
Fechando a saga de Star Wars,
chegamos ao sexto filme da franquia. Mais uma vez escrito por George Lucas e
Lawrence Kasdan, e desta vez dirigido por Richard Marquand, foi lançado em 1983
pela 20th Centuty Fox e arrecadou US$ 475,106,177. O filme ganhou o Oscar de
melhores efeitos especiais na época.
Um ano após os acontecimentos de
“O Império Contra-Ataca”, Luke finaliza seu treinamento Jedi e une-se à seus
companheiros para acabar de vez com os planos do Império. Após descobrirem que
o Imperador está pessoalmente vistoriando a reconstrução da Estrela da Morte
juntamente com Darth Vader, os Rebeldes bolam um plano para aniquilar não só a
arma mortal do Império, como o seu líder.
Leia e sua fantasia que fez a loucura de muitos nerds
O filme finalizou bem a saga de
Luke, Leia e Han Solo. Os Ewoks foram uma simpática adição à causa rebelde e
verdade seja dita, eles são muito bonitinhos, ao menos alguns (rsss). Temos
grandes clássicos do mundo pop nesse filme (Han saindo do carbonite, Leia em
seus trajes de escrava de Jabba, Darth Vader enfrentando mais uma vez Luke,
etc). Temos boa ação, bons efeitos e uma boa trama. Os segredos que estavam em
aberto são esclarecidos nesse filme.
O grande destaque desse filme são
os momentos entre Luke Skywalker e Darth Vader. Esse filme nos mostra um Vader
mais humano, dotado de sentimentos e ressentimentos. Além de conversas dotadas
de reflexão para o vilão, geram momentos bonitos e tocantes, como na etapa
final do filme.
No elevador nunca temos assunto mesmo....
“O Retorno de Jedi” encerra a
franquia de sucesso de Star Wars e a grande saga de Anakin, Luke, Leia e Darth
Vader que nos deixarão com saudade. Mas nem tanta saudade assim também, já que
já estão filmando “Star Wars – Episódio VII – O Despertar da Força” que será
lançado em dezembro de 2015 e trará Luke Skywalker, Princesa Leia e Han Solo
novamente!!! Agora é só aguardar ansiosamente!!!!