sábado, 13 de março de 2021

Streaming: será este o futuro?



Na opinião deste que vos escreve, não. Ao menos, por enquanto. A internet ainda não é uma realidade em todos os lares brasileiros, o que torna a difusão do serviço de streaming uma tarefa difícil de se cumprir.

Embora os preços dos serviços de streaming estejam ficando cada vez mais acessíveis (e muitas empresas oferecem promoções com muita frequência), a qualidade da internet brasileira é sofrível e pode influenciar na qualidade do serviço prestado e, principalmente, na percepção do assinante. 
Se o produto não parecer satisfatório aos olhos do consumidor, ele é facilmente descartado. O usuário comum não compreende bem como funciona a internet, mas espera que ela seja rápida e estável o suficiente para suprir suas necessidades, o que nem sempre acontece.

Isto não é culpa do público: as operadoras vendem uma coisa, mas entregam outra. Segundo apurei, cerca de 51% dos lares brasileiros possuem internet, e a velocidade (independentemente da contratada), fica em cerca de 80% do contratado. Suficiente? Para muitos, pode ser, mas com a tecnologia 4k se tornando mais e mais acessível, a exigência dos clientes tende a subir. Como ressaltei acima, os clientes vão desejar o máximo de qualidade possível ou vão procurar outros meios. Nada mais natural, afinal, você está pagando, e merece um serviço à altura do preço.

O streaming tem grande potencial de crescimento no Brasil, mas ainda é necessário um grande esforço das empresas para entregarem um serviço mais confiável (já que não é nada incomum o sinal cair ou ficar instável), e mais acessível. Contratar internet ainda é muito caro, o que contrapõe o que as empresas de Streaming andam praticando; você paga barato por um serviço, e muito caro por outro.

Para finalizar, retorno para a pergunta inicial: será o Streaming o futuro? Embora fosse interessante ter total controle sobre o que assistir, sem interrupções de comerciais ou conteúdos indesejados, dando poder total ao usuário para ele formar sua própria "rede de televisão", do jeito com que as empresas e a própria legislação tratam a internet brasileira, ainda não é a hora do streaming. 

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