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A versão em CGI dos Cavaleiros de Athena |
Já inicio este
texto informando que eu sou um
grande fã da franquia dos
Cavaleiros de Athena, desde o
mangá que eu li, até os
animes e
filmes. Foi com muita alegria e animação que eu recebi a notícia de que
Seiya e seus amigos ganhariam um
remake em
CGI pela
Netflix da clássica
Saga do Santuário. Com roteiro de
Eugene Son, de desenhos como
Os Vingadores Unidos e
Ben 10, e com direção de
Yoshiharu Ashino, a animação estreou na Netflix em
20 de julho de 2019 e tem apenas
6 episódios neste seu começo com duração média de
23 minutos cada episódio. Estes 6 episódios abrangem toda a
Fase da Guerra Galáctica.
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Aiolia, o Cavaleiro de Ouro de Leão |
Esta
nova adaptação me agradou bastante. Como já escrevi, esta é uma
adaptação da história clássica da
Fase do Santuário, da
Batalha das 12 Casas. Para aqueles que não gostarem da nova produção, lembrem-se que sempre haverá mo clássico para
reassistirem. Muitas coisas foram
modificadas aqui para tentarem trazer a história para os dias atuais e arrebatar novos fãs. A premissa continua a mesma: de tempos em tempos a deusa
Athena reencarna para trazer paz e proteger a Terra. Existem cavaleiros com poderes extraordinários que tem como missão proteger a reencarnação da deusa. O desenrolar da história já toma algumas
liberdades bem interessantes da obra original. Lembrando que o próprio anime de
1986 já tem algumas diferenças do mangá original de
1985 criado por
Masami Kurumada.
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Seiya e Seika quando eram crianças pequenas |
Para começar as diferenças,
Seika, irmã de
Seiya, é levada por
Aiolia, o
Cavaleiro de Ouro de Leão, durante um ataque à casa dos dois pequenos irmãos, pois Seika havia despertado seu
cosmo sem querer, e com isso, despertado a atenção de uma organização misteriosa. Por anos Seiya fica remoendo esta história sem entender direito o que aconteceu, até um dia que ele também desperta seu cosmo durante uma briga com uma gangue local. Ele é então sequestrado por
Mitsumasa Kido, que o explica sobre a reencarnação da deusa Athena e lhe diz que com estes poderes, Seiya seria um cavaleiro que defenderia a deusa. Seiya é enviado para a
Ilha Chamos para treinar e se tornar o
Cavaleiro de Bronze de Pégaso. Nosso herói só aceita a ordem, pois Kido revela que Seika foi vista pela última vez nessa ilha. O restante daí pra frente funciona igual a versão clássica do anime.
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Vander Guraad, o novo e interessante personagem |
Temos a adição de um
novo e interessante personagem. É
Vander Guraad, antigo parceiro de negócios de Mitsumasa Kido. Durante uma viagem, ambos encontram
Aiolos, o
Cavaleiro de Ouro de Sagitário, que estava mortalmente ferido e com um bebê que seria a reencarnação da deusa Athena, e esta era
Saori, que viria a ser neta adotiva de Mitsumasa. Antes de morrer, Aiolos confia o bebê e a armadura de ouro à Kido, que promete protegê-la, mas Vander decide
tomar os poderes dos cavaleiros para si e derrotar assim os deuses. Vander cria uma organização secreta e ele desenvolve uma tecnologia que emula as armaduras e os poderes dos cavaleiros, criando assim, os
Cavaleiros Negros. Muito mistério ainda envolve este personagem, sua sede pelo poder e sua cicatriz sinistra.
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Os cavaleiros de bronze se unem para a Guerra Galáctica |
Esse começo do anime acompanha a
Guerra Galáctica entre os
Cavaleiros de Bronze, a chegada de
Ikki de Fênix, a luta entre eles pela armadura de ouro de Sagitário e termina na chegada de
Misty, o
Cavaleiro de Prata. Como era de se esperar, as lutas são mais
rápidas e objetivas, não levando a infinidade de episódios que o anime original possuía, mas com isso também, perdem um bocado de
emoção. Por exemplo, a famosa e clássica luta entre
Seiya e
Shiryu se resume a um único episódio.
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Shun na sua versão feminina |
Algumas questões
polêmicas acerca do remake são praticamente três, que eu me lembre: a troca de sexo do personagem
Shun,
Cavaleiro de Bronze de Andrômeda,
Shina não usar mais uma máscara e o
CGI. Bom, vou por partes. Começarei falando de Shun. Não me entendam mal ou fiquem com raiva de mim, mas a troca de sexo do personagem não me incomodou em nada. Shun era um dos cavaleiros, dos principais, que o pessoal
menos se importava e seu comportamento ao longo de toda a franquia sempre foi um tanto quanto voltado para o
feminino, então sua troca de sexo faz até um certo sentido. Ok, eu entendo. Não deveriam trocar o sexo de personagem nenhum, poderiam apenas criar uma personagem feminina nova ou dar mais destaque para alguma personagem feminina já existente. Concordo com isso, mas já que mudaram e isto é uma
ADAPTAÇÃO, não me incomodou em absolutamente nada. Ao contrário. No pouco que vi da personagem já a achei
mais interessante e
forte do que o Shun original.
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Shina sem sua máscara característica |
A questão de
Shina não usar uma máscara, e sim uma
pintura no rosto que imita os desenhos na máscara do anime original também foi outro lance que não me incomodou, mas, é uma questão de
extrema importância no anime e no mangá. As
amazonas, guerreiras femininas, não podiam mostrar seus rostos, eles deveriam ficar escondidos sob uma máscara. Para uma amazona, perder sua máscara e expor seu verdadeiro rosto era uma verdadeira
desgraça, então, ficou bastante
sem nexo Shina não usar uma máscara e
Marin usar. Creio que isso deverá ser explicado mais pra frente ao longo deste novo anime, pelo menos, assim espero.
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Ikki cercado pelos Cavaleiros Negros |
Para fechar, a parte do
CGI. No começo, realmente para quem está habituado ao traço do anime clássico,
estranha um pouco mesmo, mas nada que alguns 5 minutos de anime não façam com que você não se
acostume logo. Ficou bem bacana e bem fiel ao anime original.
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A lenda dos Cavaleiros e a ameaça de Poseidon e Hades |
Uma questão que ficou diferente do anime clássico, mas que ficou muito interessante nesta versão, foi a luta dos cavaleiros de bronze contra
Ikki de Fênix. Aqui, Seiya enfrenta o Cavaleiro de Fênix sem sua armadura, e vai recebendo uma parte da armadura de cada um dos outros cavaleiros de bronze para encará-lo. Ficou bem legal a luta e a questão dos cavaleiros cederem partes de suas armaduras para ajudarem Seiya (para variar, claro) e derrotarem Ikki ficou bem
maneiro.
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Os cavaleiros se ajoelham perante Saori |
Ah! Uma questão
intrigante nesta versão é que nenhum dos cavaleiros de bronze, incluindo os secundários, usam
seus capacetes. Mesmo a armadura sendo completa, como no anime e no mangá (a versão aqui das armaduras são as do mangá), em nenhum momento os cavaleiros usam seus capacetes. Eles usam toda a armadura, mas os
capacetes não, e não dá para entender o porquê disso.
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A luta clássica entre Seiya e Shiryu |
Mesmo com as
diferenças na nova versão, o anime
diverte e cumpre bem o papel de adaptar para os dias atuais a história dos Cavaleiros de Athena, tentando assim atrair uma nova leva de fãs. É inegável o
sucesso da franquia mundialmente e com certeza novos episódios serão disponibilizados em breve na Netflix, mas ainda sem previsão de quando isso ocorrerá. Obviamente que os 6 episódios passam num piscar de olhos e deixam um gostinho de
quero mais na boca. A nova versão me agradou muito e mal posso esperar para ver o que irá acontecer de agora em diante na saga que eu mais gosto dos Cavaleiros do Zodíaco: A Batalha das 12 Casas! Vamos em frente!
E me dê sua força, Pégaso!!!
Um grande abraço!
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