Durante muitos anos, sempre via meu pai assistindo a franquia de filmes Desejo de Matar estrelado por Charles Bronson. Ele adorava. Eu nunca me interessei muito pelos filmes, mas agora a curiosidade me pegou. Talvez seja porque o filme irá ganhar um remake agora em 2018 (estreia 31 de maio aqui no Brasil) estrelado por Bruce Willis, um dos meus atores preferidos. Com a pulguinha da curiosidade atrás da orelha, e sem nada melhor para fazer, parei para assistir ao primeiro filme da franquia. Inspirado no livro de mesmo nome escrito por Brian Garfield, Desejo de Matar foi dirigido por Michael Winner, com roteiro de Wendell Mayes, foi produzido pela Paramount Pictures e estreou nos cinemas em 24 de julho de 1974.
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Poster do filme |
O
arquiteto Paul Kersey (interpretado por Charles Bronson) vê sua vida virar do avesso quando sua esposa é
morta durante um assalto e sua filha sofre
violência sexual dos assaltantes. A violência em Nova York está cada dia maior e a polícia parece não saber o que fazer. O caso da família Kersey entra para
estatística da violência. Sem ver uma solução para seu caso e com a crescente onda de
violência assolando a todos, Kersey acaba despertando seu lado
violento e
justiceiro; desta forma, ele decide fazer justiça com as próprias mãos
matando todos os meliantes que encontrar em seu caminho.
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A família de Paul nas mãos dos bandidos |
Desejo de Matar é um filme policial com um elenco
horroroso, possui uma trama interessante, mas que não me cativou. Por muitas vezes os atores não conseguiam transmitir a
emoção necessária para o público. Charles Bronson e
Steven Keats, genro de Kersey no filme, então nem se fala. Para pessoas que perderam entes queridos, eles estão muito bem de vida depois de tudo que houve. O filme ainda conta com
Jeff Goldblum e
Denzel Whashington fazendo pequenas participações, bem no início de suas carreiras. O tenente Frank Ochoa, interpretado por
Vincent Gardenia, é um policial sofrível e que não passa a menor credibilidade, e nem é por conta da sua veia hipocondríaca no filme não.
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Frank Ochoa, o tenente fraco da polícia |
A única coisa que eu achei
interessante neste primeiro filme é a questão que ele levanta da violência. Será que fazer justiça com as próprias mãos é realmente o caminho certo? Será que violência não gera mais violência ainda? Paul Kersey muda da água para o vinho. De um arquiteto pacato, ele vira praticamente um
serial killer de bandidos, a ponto de sair todos as noites atrás de vagabundos para matar com seu
Colt Police Positive 32. O fator
político por trás da caçada ou não do vigilante também é outro ponto muito interessante no filme. Enquanto a polícia precisa prender alguém que tenta fazer justiça com as próprias mãos, a população
idolatra o justiceiro que vem diminuindo a taxa de crimes na cidade. Este fato até mesmo faz com que outras pessoas comecem a seguir os mesmos passos do
vigilante local.
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Paul e seu genro conversam sobre a situação da violência |
O filme foi um tremendo
sucesso de público e fez muito dinheiro para a Paramount Pictures. Com um orçamento de
3 milhões de dólares acabou arrecadando mais de
22 milhões de dólares mundialmente. O filme acabou rendendo mais
4 continuações e a franquia se manteve ativa até 1995 com Charles Bronson liderando todos os filmes. A crítica não curtiu muito o primeiro filme, pois eram contra o vigilantismo defendido no filme, ao contrário do livro, que
condenava a ideia.
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Charles Bronson sentando o dedo nos meliantes |
Apesar de eu não ter curtido o filme e ter achado ele muito
ruim, vou ver os outros filmes da franquia para ver se eles melhoram. Claro, que esta é apenas a
minha opinião. Não é uma
regra, tanto que o filme fez muito dinheiro e rendeu várias continuações. Vejam e tirem suas
próprias conclusões. Espero que os outros filmes sejam melhores do que este. Em breve falaremos sobre os
próximos filmes aqui mesmo, no nosso amado e adorado blog.
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Aquele sorriso maroto no rosto da pessoa que quer matar todos os bandidos do mundo |
P.S: A última cena do filme então, é de matar.
Horrível!
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