segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Thor: Ragnarok - Um Filme na Média

Quando a Marvel Studios lançou Thor: Ragnarok em outubro de 2017 nos cinemas, houve muito burburinho devido ao título do filme e do prometido embate mostrado nos trailers entre Thor e Hulk. Uma possível adaptação, mesmo que minúscula da história "Planeta Hulk", animou aos fãs de quadrinhos. O filme desde o começo assumiu que seria mais um filme no estilo de comédia-ação do que outra coisa. Com roteiro de Eric Pearson e direção de Taika Waititi, o filme chamou atenção de boa parte do público e da crítica. Seria o novo filme do Deus do Trovão algo tão diferente assim e que faria o personagem finalmente deslanchar em seus filmes solos?

Poster do filme
O filme acompanha Thor (Chris Hemsworth) tendo que lidar com o Ragnarok, uma espécie de fim do mundo em Asgard, enquanto precisa dar cabo de Hela, a Deusa da Morte (Cate Blanchett) que veio para tomar o trono de Asgard. No meio de uma batalha, Thor vai parar num planeta desconhecido e é obrigado a virar um gladiador, tendo que lutar pela sua liberdade, enfrentando o principal campeão do planeta: o Hulk (dublado e com a captura de movimentos de Mark Ruffalo). Agora, nosso herói terá que batalhar para salvar sua própria pele e também para salvar seu reino e seu povo.

A tão aguardada luta entre Thor e Hulk
Com a trama contada, posso lhes afirmar que o filme possui bastante ação, bastante humor e é bem divertido, mas não é nada além do que já estamos acostumados a ver em todo filme do Universo Marvel. Não me entendam mal, amiguinhos. Eu sou fã da Marvel e de seus filmes. Não sou contra a tão famosa (e odiada por algumas pessoas) Fórmula Marvel de fazer filmes, mas Thor: Ragnarok foi vendido por boa parte da crítica especializada com um grande filme de comédia-ação, diferente dos outros filmes do universo cinematográfico da Casa das Ideias, e simplesmente ele é igual a qualquer outro filme já feito por eles. O humor e a ação estão presentes ali como em qualquer outra película da Marvel. Não há nada de diferente, neste sentido.

Da esquerda pra direita: Hulk, Thor, Valquíria e Loki
As homenagens feitas a Jack Kirby, que faria 100 anos se estivesse vivo em 2017, estão presentes no visual de Sakaar (o tal planeta desconhecido citado mais acima), nas roupas das Valquírias, no visual do Grão-Mestre (Jeff Goldblum) e nas cores do filme. O novo visual de Thor, com seus cabelos cortados e uma roupa diferente, ficou muito boa. 

O novo visual do Deus do Trovão
O grande destaque do filme vai para as mulheres. Elas dominam o filme do começo ao fim. Tanto Hela, quanto a Valquíria (Tessa Thompson), estão duronas, letais, lindas e sexy. Ambas quebram tudo e colocam os homens no chinelo fácil, fácil. A vilã de Cate é irônica, calma, poderosa e letal. A Valquíria de Tessa é badass, pavio curto e boa de briga. Ah! A interação da dupla Thor e Hulk também foi um ponto positivo. Ambos protagonizam boas cenas juntos, tanto na ação, quanto no humor. 

Hela, linda e mortal
O filme agradou ao público e a crítica. Custou em torno de 180 milhões de dólares para ser feito e arrecadou mais de 851 milhões de dólares ao redor do mundo. Muitas pessoas consideraram este como o melhor filme solo do Deus do Trovão. Para mim, este humilde blogueiro que vos escreve, o melhor filme solo de Thor ainda é Thor: O Mundo Sombrio de 2013. Thor: Ragnarok não é ruim. Longe disso. É um bom filme, mas nada além disso. É um filme na média, como qualquer outro filme feito pela Marvel. Ironicamente, é o filme onde Thor está mais poderoso do que nunca.

Thor está mais poderoso do que em qualquer outro filme que apareceu antes
Depois de tudo apresentado no decorrer de Thor: Ragnarok, só nos resta aguardar a tão esperada estreia de Vingadores: Guerra Infinita em 26 de abril de 2018! Mas, antes ainda teremos também o filme solo do Pantera Negra em 16 de fevereiro de 2018! Portanto, amiguinhos, juntem seu suado dinheirinho para pirar com a Marvel nos cinemas! E que pelo amor de Odin, seja algo mais empolgante do que Thor e seu Ragnarok.


Um grande abraço.

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