terça-feira, 15 de maio de 2018

Santa Clarita Diet – 2ª Temporada: Série Reinventa os Zumbis!


Quando a Netflix lançou a primeira temporada de Santa Clarita Diet em 3 de fevereiro de 2017, eles começaram a mexer no cânone conhecido dos zumbis. Criado por Victor Fresco, a série é pura diversão! E é tão curtinha! Passa muito rápido. Assim como a primeira temporada, a segunda conta com 10 episódios com duração média de 26 a 34 minutos cada episódio. A série agora totaliza 20 episódios. Como irei falar da segunda temporada, tenho que citar algumas poucas coisas da primeira temporada da série, portanto, vocês já sabem como é o esquema, né? Pulem direto para a parte abaixo dos spoilers.

Poster da série

----------------------- CUIDADO COM SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA ------------------

Após decidir se trancar no porão de sua casa para não atacar mais ninguém, Sheila Hammond (Drew Barrymore), muda de ideia e quer voltar a ficar livre. Mas como fazer para confiar em Sheila agora que ela parece não estar mais controlando seus instintos? Enquanto isso, Joel Hammond (Timothy Olyphant), Abby Hammond (Liv Hewson) e Eric Bemis (Skyler Gisondo) continuam atrás de uma forma de curar Sheila ou ao menos de diminuir os impulsos assassinos dela.

------------------------------------------- FIM DOS SPOILERS -------------------------------------------------

Trupe reunida, da esquerda para direita: Sheila, Joel, Eric e Abby
Santa Clarita Diet é uma série hilária e divertida demais de se assistir. Ela é tão boa que quando nos damos conta, ela já acabou. Passa muito rápido. A forma em que eles encontraram para fazer piada com a febre zumbi e mexer com o cânone deles foi muito bem bolada. Aqui as pessoas infectadas não viram mortos-vivos em decomposição e sem raciocínio. Ao contrário. As pessoas infectadas tornam-se mais ativos, colocam pra fora seu lado reprimido e acabam tornando-se pessoas melhores... ok, pessoas melhores que precisam comer outras pessoas para continuarem “vivos”, mas tornam-se pessoas melhores.

Sheila e os pequenos "incovenientes" em virar uma zumbi
Outras pessoas infectadas como Sheila começam a surgir nesta segunda temporada. A investigação acerca do que está causando esta infecção continua rolando nesta temporada. Alguns personagens tiveram mais tempo de tela e espaço também, como é o caso de Anne Garcia (Natalie Morales), Lisa Palmer (Mary Elizabeth Ellis), Carl Coby (Andy Richter), Gary West (Nathan Fillion) e Ramona (Ramona Young). Destes aqui, destaco Anne e Gary. Eles são hilários!

Ramona, Eric e Abby
Algumas novas interações na série deram mais do que certo, como é o caso de Joel e Gary (muito hilário e inesperado); Sheila e Anne. As antigas interações também são ótimas, como é o caso de Joel e Sheila, Abby e Eric; os quatro protagonistas juntos também são imbatíveis: Sheila, Joel, Abby e Eric. Eles só se metem em confusão e nos fazem rir demais.

Anne e Sheila, uma dupla que deu certo
Duas novas aquisições também foram muito bem-vindas na trama: Chris (Joel McHale) e Christa (Maggie Lawson) são um casal de corretores rivais de Sheila e Joel. Quando os quatro estão juntos é impossível não rir com a competição que eles fazem entre eles para ver quem são os melhores corretores de Santa Clarita, Califórnia.

Chris e Christa, as nova aquisições divertidíssimas da temporada
Também tivemos duas novas aquisições que apareceram pouco nesta temporada, mas com certeza irão compensar na terceira temporada: Marsha (Jaee Young Han) e Paul (Zachary Knighton). Eles são um casal que estão por trás da investigação da infecção que vem assolando Santa Clarita, mas ainda não está muito claro qual é o objetivo deles.

Os misteriosos Marsha e Paul
Apesar da Netflix ainda não ter renovado a série para uma possível terceira temporada, Victor Fresco e sua equipe já começaram a escrever a nova temporada. A recepção do público com a segunda temporada não foi muito empolgante e muitas pessoas reclamam dos excessos nas cenas gore da série. A mim, particularmente, não me incomoda. Fica mais engraçado ainda pelo exagero e por toda situação da trama.

Um exemplo de cena "gore" da série
Só nos resta torcer para que a Netflix oficialize logo a terceira temporada de Santa Clarita Diet para ver o que Sheila, Joel, Abby e Eric irão aprontar na próxima temporada e como ficarão os habitantes de Santa Clarita diante de um apocalipse zumbi nada convencional que pode eclodir a qualquer momento.


Um grande abraço.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Marvel´s Jessica Jones – 2ª Temporada: Série se Aprofunda no Passado de Jessica


A Marvel já está com bastantes séries no catálogo da Netflix. Séries para todos os gostos. Em termos de ação, para mim, Demolidor e Justiceiro são imbatíveis, mas quando chega na hora de falar de trama psicológica, aí ninguém vence Jessica Jones. Se na primeira temporada já temos um gostinho de toda dor e traumas psicológicos que a personagem possui, é na segunda temporada que a produtora Melissa Rosenberg mergulha de cabeça no passado da heroína mais mau humorada, beberrona e casca grossa que existe! Esta temporada contem 13 episódios, assim como a primeira temporada, com episódios com duração média de 46 a 55 minutos cada episódio. Para variar, para falar sobre a segunda temporada, preciso citar alguns pontos da primeira temporada, portanto, se vocês ainda não assistiram a ela, pulem para a parte debaixo do texto após os avisos de spoilers. Nos vemos mais tarde.

Poster da segunda temporada
-------------------- CUIDADO COM SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA ---------------------

Após matar Killgrave (David Tennant), Jessica (Kristen Ritter) segue sua vida como detetive particular. Ela conta com a ajuda de Malcom (Eka Darvile), que se livrou do seu vício de drogas, nas investigações de alguns casos. Trish (Rachael Taylor) está mais obcecada do que nunca em salvar as pessoas e tornar-se uma heroína. Jeri (Carrie-Anne Moss) continua tentando contato com Jessica e lidando com o processo movido pela sua ex-secretária agora que ambas não estão mais juntas.

-------------------------------------------- FIM DOS SPOILERS -----------------------------------------------

Poster e seus "coadjuvantes de luxo": Jeri, Trish e Malcom
A trama da segunda temporada começa com Trish convencendo Jessica a investigar seu passado e a empresa IGH sobre o acidente que matou a família de Jessica e lhe deu seus super poderes. Mesmo relutante, nossa heroína badass acaba não resistindo e enfrenta seus traumas do passado em busca de respostas sobre a verdade por trás de seus poderes. A questão psicológica aumenta muito mais nesta temporada e o suspense por trás da empresa IGH e do passado da protagonista são os destaques deste novo ano de Jessica Jones.

Jessica, a heroína que tenta não ser heroína
As novas aquisições para o elenco são muito boas. A nova turma conta com: Pryce Cheng, Oscar Arocho, Vido Arocho, Inez Green, Dr. Karl Malus e Alisa. Vou começar falando sobre Cheng. Pryce Cheng (Terry Chen) é um investigador rival de Jessica que vai atrás dela a pedido de Jeri e acaba causando muitas dores de cabeça à nossa heroína.

A misteriosa e poderosa Alisa
Oscar Arocho (J. R. Ramirez) é o novo zelador do prédio de Jessica e acaba pegando no pé dela desde o começo. Apesar de seu filho, Vido Arocho (Kevin Chachon), ficar encantado com Jessica e seus poderes, Oscar não quer seu filho próximo a ela.

Oscar e Vido, os novos integrantes da temporada
Envolvidos com a empresa IGH temos o Dr. Karl Malus (Callum Keith Rennie), um cientista envolvido com pesquisas da empresa, a bela Inez Green (Leah Gibson), uma enfermeira que testemunhou um crime na empresa, e Alisa (Janet McTeer), uma cobaia da IGH. Todos irão cruzar o caminho de Jessica nesta temporada.

Trish e Malcom, muito mais destaque nesta temporada
Apesar de ter pouca ação e quase nada de super poderes nesta temporada, a tensão da investigação e todo o trauma psicológico prendem a atenção. Esta foi uma temporada muito boa de Jessica Jones, que teve como destaque ter todos os episódios dirigidos apenas por diretoras mulheres. A trama psicológica é tão importante que a Marvel e a Netflix tiveram que trazer Killgrave novamente para a série de uma forma um tanto quanto inesperada, mas muito bem resolvida. E David Tennant dá um show, como sempre. O cara manda muito!

Olha o homem aí novamente!!! Killgrave na área!!!!
Vi muitas pessoas escrevendo besteiras na internet, como dizendo que a série é ruim e só está no ar por causa do politicamente correto e por causa da campanha de empoderamento feminino. Sinceramente, acredito que as pessoas não entenderam muito bem a série. A graça não está na heroína sair dando bordoada por aqui e ali à toa. A graça é ver os traumas que a personagem carrega consigo, os dilemas por possuir poderes, ter que lidar com frustrações e problemas pessoais, além de ajudar aos outros. Os problemas de Jessica passam muito longe apenas da bebedeira da personagem. Ela bebe muito e sai transando com qualquer um porque? Ela tem algo para esconder, até mesmo de si mesma. Afogar os problemas e sentimentos no álcool e no sexo sem compromisso não é a resposta para os problemas, e Jessica Jones irá enfrentar estes problemas de frente e com peito aberto.

A heroína mais badass está de volta!
O grande destaque desta temporada fica com o trio Malcom, Trish e Jeri. Todos os três tiveram muito mais espaço nesta temporada, desenvolveram muito (e muito bem) os seus personagens e roubaram a cena. De verdade. Jeri passa por uma grande jornada pessoal nesta temporada que irá fazer com que ela repense toda sua vida. Malcom está se reerguendo e reconstruindo sua vida, tornando-se um bom detetive e até mesmo virando uma versão masculina de Jessica, obviamente, sem a parte do álcool e dos super poderes. Trish está totalmente obcecada em tornar-se importante na luta contra o mal que chega a fazer escolhas erradas para alcançar este objetivo. Rachel Taylor fez um excelente trabalho com a personagem nesta segunda temporada que chegou a me dar raiva da personagem!

Jeri e Jessica se encontram novamente!
Enfim, recomendo demais que todos assistam a segunda temporada de Jessica Jones. É uma excelente série e teve recepção positivas dos críticos e um tanto quanto mesclada do público. Ah, para aqueles que esperam alguma menção sobre Os Defensores aqui, tirem seus cavalinhos da chuva. É como se a série que reúne os grandes heróis da Marvel na Netflix nunca tivesse existido.


Um grande abraço.

terça-feira, 8 de maio de 2018

The Ranch – Parte 2 (1ª Temporada): Os Bennetts Continuam Juntos!


Há um tempinho atrás, eu escrevi sobre The Ranch – Parte 1 aqui no blog, e chegou a hora de escrever sobre a parte 2 desta ótima série, que fecha então a primeira temporada de The Ranch. Com mais 10 episódios com duração média de 28 a 34 minutos cada, a primeira temporada é constituída por 20 episódios. Para aqueles que ainda não viram a parte 1 da série, pulem para o final da parte de spoilers abaixo, pois não tem como falar da segunda parte da trama sem citar os acontecimentos da parte 1. Para os que não viram então, nos encontramos lá embaixo. J

Poster da Parte 2

------------------------------------- CUIDADO COM SPOILERS DA PARTE 1 ----------------------------

Após Maggie (Debra Winger) ir embora, abandonando Beau (Sam Elliot) e Colt (Ashton Kutcher) e Galo (Danny Masterson), os Bennetts ficam devastados. Ninguém esperava por isso e parecia que a família iria ficar toda debaixo do mesmo teto novamente. Para trazer mais confusão ainda ao Rancho, Colt e Abby (Elisha Cuthbert) começam a namorar escondido, e agora ambos terão que terminar seus relacionamentos com Heather (Keli Goss) e Kenny (Bret Harrison), respectivamente. Quanta confusão, não?!

------------------------------------------------- FIM DOS SPOILERS -------------------------------------------

Os Bennetts reunidos novamente
A série continua muito engraçada e nesta segunda parte parece que o “drama” entre pais e filhos dá uma leve amenizada e acabam focando mais no dia a dia da família trabalhando junto novamente para reestruturar o Rancho e acabam dando vez ao problema da parte dois: Beau e Maggie. Eu já digo de cara que não curto o casal Colt e Abby. Acho os dois bem chatinhos.

Colt e Abby, o casal chatinho
Nesta temporada temos a entrada de um novo personagem: Joanne (Kathy Baker). Ela é garçonete amiga de Mary Roth (Megyn Price), namorada de Galo e mãe de Heather. Joanne é uma ótima aquisição ao elenco, pois ela interage diretamente com Beau e ambos acabam travando uma grande amizade, apesar de serem completamente diferentes. A dinâmica entre ambos é hilária e um vive provocando o outro.

Joanne e sua satisfação em ser servida por Beau
Beau e Galo continuam roubando a cena na série. Eles são a alma do programa e nos fazem rir o tempo inteiro. Não tem como ficar sério com as tiradas sexuais de Galo e o mau humor exagerado de Beau. Ashton Kutcher fica completamente na sombra de ambos. Dale Rivers (Barry Corbin), veterinário do Rancho e melhor amigo de Beau também se destaca bem, tendo mais tempo de tela nesta segunda parte da série. Também é outro personagem que funciona extremamente bem ao lado de Beau. Por falar em destaque, preciso mencionar Hank (Grady Lee Richmond), cliente fixo do bar de Maggie. Apesar de aparecer sempre muito pouco, ele sempre tem ótimas tiradas quando abre a boca.

Beau e Galo, as estrelas da série
O final da temporada ainda conta com um embate entre os queridinhos da série: Beau e Galo, pois o filho recebe uma oferta para trabalhar num rancho próximo ao rancho dos Bennetts e isso faz com que Beau se irrite profundamente e rompa com seu filho. E agora? Como ficarão as coisas entre pai e filhos? Qual lado que Colt tomará? Como ficará o rancho dos Bennetts? Galo aceitará o emprego no rancho vizinho? Como ficará a relação entre Maggie e sua família? Sem contar na grande bomba lançada por Heather no final da temporada. Só saberemos disso na próxima temporada de The Ranch, na parte 3 da série. Que venham mais confusões para os Bennetts!


Um grande abraço.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Marvel´s The Punisher – 1ª Temporada: Os Efeitos da Guerra e da Violência

Quando Frank Castle (Jon Bernthal) apareceu na segunda temporada de Marvel´s Daredevil em 18 de março de 2016, ele acabou roubando toda a atenção da série para si. Os fãs foram a loucura com seu Justiceiro frio, violento, brutal e visceral. Obvio que não demorou muito para a Marvel Television e a Netflix oficializarem uma série solo do vigilante mais casca grossa de Nova York, que já estava em desenvolvimento antes mesmo da estreia do personagem na segunda temporada do Demolidor. Com roteiro de Steve Lightfoot, a série foi lançada na íntegra pela Netflix em 17 de novembro de 2017, contando com 13 episódios em sua primeira temporada com duração média de 49 minutos a 58 minutos cada episódio. 

Poster da primeira temporada
A série solo do Justiceiro acompanha nosso anti herói após alguns meses dos eventos ocorridos na segunda temporada de Demolidor. Frank Castle tenta levar uma vida normal, mas seus demônios interiores continuam lhe perseguindo. Como uma pessoa feito Frank não pode levar uma vida comum, seu passado volta para lhe assombrar: uma conspiração envolvendo seu antigo grupamento militar pode ter relação com a morte de sua família. Agora, o Justiceiro volta com mais sangue nos olhos ainda para colocar tudo em pratos limpos, contando com a ajuda de Micro (Ebon Moss-Bachrach), um hacker que também está com a vida de sua família em jogo.

Os Liebeman
Marvel´s The Punisher é uma série excelente e nos prende logo em seus primeiros minutos. Não falta ação na série, muito suspense, drama e humor em doses certas, além de possuir um elenco muito bom, formado por Deborah Ann Woll reprisando seu papel como Karen Page, Amber Rose Revah como Dinah Madani, a linda Jaime Ray Newman como Sarah Lieberman, Jason R. Moore como Curtis Hoyle e Paul Schulze como Rawlins.

Frank e Karen se encontram
Os grandes destaques da série ficam por conta do trio Frank Castle, Micro e Billy Russo. Comecemos falando sobre Frank. Se em Demolidor ele já é casca grossa, em sua série solo o Justiceiro está mais frio ainda e mata com facilidade. Jon Bernthal consegue transmitir todo o drama e transtorno que existe dentro de Castle. Perder toda a família diante de seus olhos não pode deixar uma pessoa normal. As cicatrizes do herói são gigantes a ponto dele não conseguir se conectar com ninguém e nem confiar em ninguém, como é muito bem mostrado logo no primeiro episódio quando Frank tentava levar uma vida normal. Castle é uma bomba relógio que precisa se controlar o tempo inteiro, pois se ele se estourar, muitas mortes acontecerão. Ele possui muita raiva guardada dentro de si.

Billy Russo, um amigo do passado de Frank
David Liebeman, o Micro, interpretado por Ebon Moss-Bachrach é uma belíssima aquisição para o elenco. Além de ser o braço direito do Justiceiro na temporada, ele traz um pouco mais de humanidade para o anti herói. David era um analista da Agência de Segurança Nacional que possuía provas de uma conspiração envolvendo um antigo grupamento militar que Frank fez parte no passado. Para salvar sua família, Liebeman finge sua própria morte e assume o codinome de Micro para hackear todo tipo de informação. Por diversas vezes, Frank ajuda a família de Liebeman durante a temporada, pois ele não iria deixar o que aconteceu com sua própria família ocorrer novamente com uma outra.

David Liebeman, o Micro
Para finalizar os grandes destaques desta primeira temporada para mim, temos Billy Russo, interpretado por Ben Barners. Ele é um antigo companheiro de Castle da época das operações militares. É um sujeito egocêntrico, vaidoso ao extremo e letal. Ele comanda uma agência militar particular chamada Anvil, que utiliza ex militares. Ele é um dos melhores personagens da série. Muito bom mesmo.

Madani e seu parceiro Sam Stein (Michael Nathanson)
Um fato muito interessante que a série levanta é: a violência é realmente o caminho certo que devemos tomar? Nunca a frase “violência gera violência” fez mais sentido do que em Marvel´s The Punisher. Isso é claramente mostrado através do personagem Lewis Wilson, interpretado por Daniel Webber. Ele é um ex militar que tenta levar uma vida normal como motorista de táxi, mas a guerra deixou traumas psicológicos tão grandes nele que ele pensa estar numa guerra que nunca acaba. Lewis acha que o país está podre e precisa atacar sua fraqueza para que ele volte a se reerguer, e para isso, ele utiliza de violência. Essa questão da violência que gera violência já foi abordada antes em muitas produções com heróis, pois muitas vezes surgem inimigos mais poderosos que tentam derrotar o herói, fazendo com isso um círculo vicioso que gera mais e mais violência. Marvel´s The Punisher aborda bem esta questão com seus ex militares, militares na ativa, governo e sociedade no meio.

Lewis Wilson: a prova viva de que a guerra não é boa para nada
O público e crítica gostaram bastante da série e ela foi indicada ao Saturn Awards de 2018, que ainda irá acontecer, nas categorias de Melhor Nova Série de Super Heróis e Melhor Ator na Televisão para Jon Bernthal.

Frank Castle se encara no espelho e só vê mortes ao seu redor
A segunda temporada já foi confirmada e já está sendo gravada, mas ainda não há data para sua estreia, que pode ocorrer em 2019. Apesar de não ter deixado nenhum gancho explícito para a segunda temporada, fora aguardar ansiosamente pela entrada do vilão Retalho, não vejo a hora de ver Frank Castle acabando com a raça dos criminosos mais vis que existem em Nova York, mesmo que para isso, ele tenha que gerar mais violência ainda, afinal de contas, alguém precisa impedir os criminosos a todo custo.


Um grande abraço.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Vingadores: Guerra Infinita - 10 Anos do Universo Cinematográfico da Marvel Culminam num Filme Grandioso

Lá em 2008, quando a Marvel Studios lançou o filme do Homem de Ferro, começava ali um plano ambicioso de estabelecer um universo cinematográfico integrado entre todos os seus heróis. Durante estes 10 anos a Marvel fez seu dever de casa certinho: apresentou seus heróis em filmes solos e depois os reuniu num único filme. A ameaça de Thanos também vinha sendo construída aos poucos ao longo destes filmes, trazendo grande expectativa nos fãs em geral para o vilão, haja visto que grande parte dos fãs reclamam que a Marvel não possui bons vilões no cinema (o que eu discordo totalmente). Pois bem, agora em 2018 chegava a hora tão ansiosamente aguardada por todos: o embate entre Vingadores e o maior vilão da Marvel, Thanos, e meus amigos, a espera valeu a pena. Podem ler o texto sem medos, pois aqui não tem spoilers.

Poster do filme (lindão!!)
Os irmãos Anthony e Joe Russo dirigiram mais uma vez um filme da Marvel, utilizando o roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely, o filme estreou nos Estados Unidos em 23 de abril de 2018 e aqui no Brasil em 26 de abril de 2018, e até o momento já arrecadou mais de 857 milhões de dólares, quebrando diversos recordes (maior arrecadação em uma segunda-feira no Brasil, maior estreia da história dos EUA, maior estreia da história do Brasil, entre muitos outros), e, possivelmente, chegará a marca de 1 bilhão de dólares em tempo recorde.

Os caras do momento: Joe e Anthony Russo
Como todos já estão comentando na Internet, Vingadores: Guerra Infinita é um filme sobre Thanos, o que é o mais justo, afinal de contas, estamos esperando pelo vilão há quase uma década. O Thanos do cinema é um pouco diferente do Thanos dos quadrinhos, obviamente, pois é uma adaptação e temos que contextualizar o gigante roxo ao universo cinematográfico da Marvel. Eu, particularmente, gostei mais do Thanos dos cinemas. Ele está mais “humanizado”, sofre com suas decisões, mas não abre mão de nada para chegar no seu objetivo maior que é eliminar metade da população mundial. Conseguimos até mesmo entender o ponto de vista do vilão. Os recursos naturais são finitos e a população mundial cresce de forma desenfreada. Mais cedo ou mais tarde muitas pessoas irão morrer de fome, de sede... então, Thanos decide que a melhor forma de acabar com este desequilíbrio é exterminar metade da população do mundo de forma aleatória, uma forma mais justa, sem priorizar quem são os mais ricos ou pobres, mais fortes ou mais fracos. Josh Brolin ficou perfeito como Thanos e a captura de movimento ficou perfeita, aliás, os efeitos especiais do filme são excelentes, tirando apenas a cena final onde tem um close nos heróis.... Achei que ficou bem esquisito esta cena final onde os heróis estão em Wakanda....

Thanos, o grande vilão!
Apesar do filme contar com muitos heróis na tela, os irmãos Russo souberam balancear muito bem o tempo de tela de todos. Claro, que alguns heróis tiveram bem menos tempo de tela, como é o caso do Capitão América/Nômade (Chris Evans), Viúva Negra (Scarlett Johansson), Falcão (Anthony Mackie), Pantera Negra (Chadwick Boseman), entre outros. Mas, queridos amigos, não se preocupem. Não esqueçam que ainda teremos Vingadores 4 e os diretores já prometeram que os heróis que apareceram pouco neste filme irão ter sua chance no próximo filme.

Parte da nova "equipe" formada por Homem de Ferro, Homem-Aranha, Drax, Senhor das Estrelas e Mantis
Por falar nos heróis, o elenco é fenomenal! Uma grata surpresa foram as novas interações que surgiram formando novos núcleos de heróis. Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Homem-Aranha (Tom Holland), Senhor das Estrelas (Chris Pratt), Mantis (Pom Klementieff) e Drax (Dave Bautista) funcionaram muito bem, assim como Thor (Chris Hemsworth), Rocket (dublado por Bradley Cooper) e Groot (dublado por Vin Diesel). Aliás, para mim, os Russo ainda acertaram na mosca em deixar a parte de alívio cômico praticamente toda com os Guardiões da Galáxia. Neste filme eles funcionaram muito bem, ao contrário do filme totalmente desconexo e sem sentido de Guardiões da Galáxia Vol. 2.

Outra parte dos heróis em Wakanda: Soldado Invernal, Viúva Negra, Capitão América (ou Nômade), Hulk, Okoye e Pantera Negra
Vingadores: Guerra Infinita é um filmaço mesmo. Possui muita ação, tensão, ótimos efeitos especiais, um pouco de drama e, claro, há humor no filme, mas muito bem equilibrado do que em filmes anteriores como Guardiões da Galáxia Vol.2 ou Thor: Ragnarok. Tudo que já foi visto em outros filmes do Universo Marvel nos cinemas é citado aqui ou ali, portanto, não aconselho assistir ao filme sem ter visto os outros anteriores. Isso parece obvio, mas tem pessoas que veem a filmes salteados ou fora da ordem. Vão acabar se perdendo em uma informação ou outra.

Thor, o Deus do Trovão botando pra quebrar!
Os acontecimentos de Vingadores: Guerra Infinita são impactantes, mas sabemos que como uma boa história em quadrinhos, tudo pode ser desfeito com uma resolução mirabolante, algo do tipo como voltar no tempo para corrigir os erros do passado, porém, resta saber o que será mudado e o que será mantido como definitivo, tais como mortes de alguns personagens ou situações estabelecidas neste filme.

Pau cantando em Wakanda
A película já é um sucesso estrondoso no mundo inteiro e tem feito a alegria dos fãs mundialmente. A sequência, Vingadores 4, ainda sem título definido, está programado para estrear em 3 de maio de 2019. Até lá, muitas teorias irão rolar e a ansiedade dos fãs só irá aumentar. Os 10 anos de Universo Cinematográfico da Marvel, ou simplesmente MCU, foram coroados com Vingadores: Guerra Infinita. Agora só nos resta aguardar ansiosamente por respostas em 2019 e rezar para que Thanos seja misericordioso.


Um grande abraço.