quinta-feira, 30 de junho de 2016

Game of Thrones – 6ª Temporada: Mais uma Ótima Temporada de uma Série que caminha para Sua Reta Final

É incontestável o sucesso de Game of Thrones. A série possui a maior audiência dentre todas as séries da atualidade, à cada nova temporada esta audiência vem se multiplicando mais e mais. A série é uma das mais comentadas por todas as pessoas e, para mim, juntamente com Lost, House, Dexter, Breaking Bad e The Walking Dead, são as melhores séries de TV que já foram feitas até hoje (das que eu assisti até agora.... hehehehe). Dan Weiss e David Benioff, produtores e roteiristas do programa, tiveram a tarefa de não ter mais nenhum livro de George R. R. Martin como base para adaptar nessa temporada e a liberdade criativa da dupla foi total, claro que as ideias principais e centrais de Martin estavam ali, afinal de contas, ele é produtor executivo da série e orientou os dois quanto aos rumos que a trama seguirá no seu próximo livro. 
 
Vivos e Mortos na imagem de divulgação da 6ª Temporada

Reviravoltas, traições, mortes e jogadas políticas continuam firmes e fortes, pois são a essência de toda a história de Game of Thrones. Não poderia ser diferente nesta temporada. De antemão já informo que este texto terá spoilers, mesmo que eu tente não citar muitas coisas, mas para quem não viu nada da série ou viu apenas uma ou outra temporada, haverá spoilers inevitáveis. Vamos lá...

Jon: ressuscita ou não?

-------- SPOILERS ABAIXO, GALERINHA --------


Tivemos crescimento de grandes personagens. Sansa Stark (Sophie Turner de parabéns nesta temporada) foi a maior delas! A garota que sonhava em viver no reino e que sonhava com seu amado príncipe, viu a violência, mortes e tragédias que cercaram sua família acabarem e destruírem todos os seus sonhos. Seu convívio com o doentio Ramsay (o excelentíssimo Iwan Rheon) a endureceram ainda mais. Ela acabou sendo fundamental para o desfecho da tão esperada “Batalha dos Bastardos”, onde Ramsay enfrentou Jon Snow numa batalha épica e considerado um dos episódios mais caros já produzidos numa série de TV. Extremamente bem feito!

A Batalha dos Bastardos: Jon vs Ramsay

Por falar em Jon Snow (Kit Harington), o suspense em torno de sua morte ao final da quinta temporada foi resolvido logo nos primeiros episódios desta temporada. Ele voltou! Voltou modificado! Continua determinado, centrado e justo, mas modificado. Não quer mais saber de guerras, afinal de contas, após participar de diversas guerras, quem iria querer correr o risco de morrer novamente? Jogar fora uma segunda chance? Mas, os acontecimentos ocorridos nesta temporada, cada vez mais confirmam a teoria de que Jon é mesmo o Azor Ahai, aquele que irá acabar com os Outros e acabará com a escuridão.

Jon volta um pouco diferente

Claro que o Azor Ahai ainda pode ser Bram (Isaac Hempstead-Wright), que nesta temporada assumiu finalmente a função de ser o Corvo de Três Olhos e deverá ser fundamental na batalha contra Os Outros. Devido sua inexperiência ocasionou algumas belas cagadas, mas isso deve ser acertado na próxima temporada. Graças a Bram soubemos um pouco mais sobre a misteriosa origem de Jon Snow.

Bram encontra o Rei da Noite

Completando o time dos verdadeiros protagonistas da trama, Jon Snow, Tyrion Lannister e Daenerys Targaryen (os maravilhosos Emilia Clarke e Peter Dinklage, respectivamente), a dupla finalmente se entendeu e caminham para Porto Real com a missão de colocar a Mãe dos Dragões no trono dos 7 Reinos. Aliás, a cena em que Daenerys nomeia Tryion como a Mão da Rainha foi uma das mais bonitas e emocionantes desta temporada. Tyrion, meu personagem favorito desde o começo da série, é finalmente reconhecido e valorizado pelos seus feitos. O que Daenerys não conhece de diplomacia, Tyrion conhece bastante, além de estratégias políticas também. O que o anão não conhece de guerra e de força, Daenerys compensa de sobra destruindo qualquer um que se oponha aos seus ideais. E como destrói!
 
Daenerys e Tyrion: dupla vai dar dor de cabeça aos inimigos

Arya Stark (Maisie Williams) terminou seu treinamento como assassina suprema e ruma para Porto Real para se vingar de todos que aprontaram com sua família. Ela parte em busca de vingança. E Arya é boa em se vingar. E como é! Ela tirou onda nesta temporada, mais uma vez, e ruma para casa com sangue nos olhos!
 
Arya torna-se uma assassina sinistra!

Alguns personagens que estavam meio sumidos das primeiras temporadas retornaram agora, não os citarei aqui para não aumentar os spoilers. Ah! Posso dizer que um importante personagem que todos consideravam estar morto também fez seu retorno triunfal!
 
Sansa cresceu demais ao longo das temporadas!

Para fechar os principais acontecimentos desta 6ª temporada temos a jogada de mestre da nojenta Cersei Lannister (a ótima Lena Headey). Ela deu uma senhora virada em seu julgamento e acabou com os planos do Alto Septão (o bom Jonathan Pryce) e ainda ferrou de vez com Margaery Tyrell (a belíssima Natalie Dormer). Cersei mostrou estar sempre preparada, foi fria como sempre e armou uma senhora reviravolta na trama. Agora, que segurem Cersei e seu fiel braço direito, o Montanha zumbi! 

Cersei: esperta e louca

Com todo o elenco rumando para encontrar-se em Porto Real e tudo encaminhando-se para uma reta final épica, Game of Thrones terá mais duas temporadas para concluir sua saga. Duas temporadas mais curtas. A sétima com 7 episódios e a oitava e última temporada com 6 episódios. Estamos à poucos passos de saber se Lady Stoneheart irá aparecer, se Jaime (Nikolaj Coster-Waldau) irá compactuar com os planos de Cersei, se Arya irá vingar-se, se o povo da Ilha de Ferro continuará apoiando Daenerys, se os Starks irão para Porto Real ou permanecerão no Norte para encarar os Outros, se Bram descobrirá mais algo do passado, entre inúmeras outras questões. A única coisa que sabemos é que o jogo pelo poder e pelo trono prosseguirão até o fim.

Quem sentará no Trono de Ferro no fim??

Um grande abraço.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Kamen Rider Ghost - Impressões, até o momento


Ghost já passou do episódio 30, e, devo dizer, está melhor a cada novo episódio. As aventuras de Takeru e cia contra os Ganmas e seu mundo utópico se desenrolam com uma boa naturalidade e fluidez. Particularmente falando, gosto bastante do Takeru: aquele herói idealista (e mesmo um pouco ingênuo) clássico, que nem sempre protagoniza os episódios, mas tem bons ganchos e, principalmente, não vive em função de voltar à vida, o que o tornaria um personagem repetitivo.



Specter, por sua vez, está num momento de maior tranquilidade. Confesso que preferia sua fase mais agressiva, pois Makoto me parece ter enfraquecido um pouco. Todavia, o personagem continua sendo o meu favorito nesta nova faceta mais humanista e com a parceria formada com Takeru e Aran. Aliás, sua atitude para com o príncipe do mundo dos Ganmas foi um dos melhores momentos, até agora. A volta de sua irmã deixou-o mais leve, mais calmo, sereno. Makoto e Takeru também protagonizam vários momentos emocionantes e que fazem quem assiste sentir-se bem.



Aran, o Príncipe do Mundo Ganma. Provavelmente o personagem que passou pelas maiores alterações: de vilão à mocinho convertido. Necrom, anteriormente à Specter, foi o personagem que mais me agradou, pois era o típico vilão que se apoiava fortemente em suas crenças e seu poder sobre qualquer outro argumento. A influência de toda a trupe de Takeru e da vendedora de takoyaki Fumi trouxeram ao coração do jovem algo que seu mundo natal era incapaz de lhe proporcionar: sentimentos verdadeiros como amor, compaixão, uma real vontade de viver.



Akari, a garota que não acreditava em nada que não fosse cientificamente comprovado, deve ser a personagem secundária que mais cresceu na trama. De início, Akari se preocupava mais em desvendar os mistérios que cercam Takeru e os Ganmas, mas ela cresceu, se desenvolveu. Agora, Akari é fundamental, pois desenvolveu uma perspicácia para as situações e vem mostrando força de vontade, inteligência e caráter.



Adel, para mim, o personagem mais incógnito, até o momento. Ao dar o golpe de estado em seu mundo e prometer levar a utopia criada por seu pai ao limite, Adel começa a despontar como um vilão problemático: ele não parece ter muito medo de agir, haja visto o que fez ao próprio mundo, e não demonstra nenhuma espécie de arrependimento, ou seja, deve vir coisa boa dele, espero.



Ghost tem vários personagens ótimos, e ficaria um texto enorme se eu mencionasse cada expectativa que tenho deles ou como já se desenvolveram, mas Kanon, Onari, os demais aprendizes do templo, e os Ganmas não tem decepcionado em praticamente nada. Igor me agrada bastante com a postura de cientista maligno, Javeru, apesar de pouco aparecer, rende boas batalhas e alguns questionamentos interessantes, entre vários outros. Eu não ousaria dizer que Ghost é imprevisível daqui para frente, mas posso muito bem ousar dizer que este Kamen Rider está pavimentando seu caminho com muita propriedade.

Para finalizar, um dos momentos de maior emoção que já pude presenciar nestes meus mais de 20 anos acompanhando tokusatsus:


Presto, aqui, os meus respeitos à Fumi Fukushima, a velhinha sábia vendedora de takoyaki. Me agrada bastante quando um ator mais vivido aparece e mostra toda a sabedoria da simplicidade que só o tempo é capaz de trazer, e que apenas os mais sortudos tem o dom de absorver. Suas cenas com Aran serão impossíveis de esquecer.

domingo, 26 de junho de 2016

Kamen Rider Decade - Ruim como dizem ou não?

O "Sorvete Napolitano" e suas cartas.
Bem, na opinião deste que humildemente vos escreve, a resposta seria "Não". Decade é um bom, porém confuso, rider. A história dele viajar pelos mundos anteriores e restaurar ao seu é boa, de fato. Decade tinha uma proposta bastante ousada, principalmente por ser o Décimo Rider Heisei, mas o decorrer de sua narrativa possuiu vários escorregões, coloquemos desta forma.

As aventuras de Kadoya Tsukasa através dos universos de seus antecessores têm momentos muito interessantes, como a volta de Black e Black RX, os confrontos com a Shocker e Apollo Geist são bons, Diend é um personagem bastante interessante, mas há alguns outros que ficaram deslocados, tais como a versão de Kuuga, que é muito aquém do personagem original e de Natsumi, que não tem uma função muito clara durante os apenas 31 episódios. Narutaki, que prometia ser um vilão mais contundente, acaba por ficar mais nos bastidores. Isto não o torna ruim, mas poderia ter aparecido mais.

Particularmente falando, apesar dos vários furos de roteiro, Decade é um rider que me agradou bastante. A trilha sonora é das melhores, há bons personagens, boas lutas, é interessante ver versões alternativas dos primeiros nove riders da Era Heisei, além das presenças de Black e Black RX, e dos bons filmes em que Decade protagoniza ou aparece.

De modo geral, eu diria que Decade é muito bom, mas teve vários defeitos.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Kamen Rider Kiva - uma obra de arte em forma de tokusatsu


Costumo pensar que tokusatsus são uma forma de arte e, dentro desta linha de pensamento, Kiva sintetiza perfeitamente o termo. Kamen Rider Kiva foi o primeiro Rider Heisei que assisti e, devo dizer, foi apaixonante, uma experiência deslumbrante.

De início, estranhei um pouco a temática (a qual explicarei mais adiante) e o andamento dos episódios, mas logo fui conquistado pelos personagens e pelo forte teor teatral contido neste rider em específico. Kiva não pode ser comparado com os demais heiseis; segue uma linha única, que nenhum outro, por melhores que possam ser, conseguiu. A teatralidade e teor dramático contidos na série, além de várias jogadas ousadas, ainda mais em se tratando de um "produto para crianças" me deixaram sempre na expectativa pelo o que viria.

Exemplo de Fangire.


A história de Kiva baseia-se na luta contra os Fangires, espécie de monstros hematófagos (vampiros), que sugam a energia vital das pessoas. As criaturas perseguem pessoas e as matam. Não me recordo se todos têm forma humana, mas acredito que quase a totalidade deles a possui. Cada Fangire representa ou um animal ou algum objeto, e possuem personalidades bastante distintas. Um jovem chamado Wataru Kurenai se vê no meio desta batalha e, mesmo não se achando um guerreiro, assume o papel de Kamen Rider Kiva e passa a trilhar o caminho do herói, tal qual deve ser.

Wataru e Kivat.

A vida de Wataru não difere muito da dois demais jovens japoneses: é um rapaz tímido que vive num casarão e trabalha como luthier de violinos, enquanto sua vizinhança o considera algo como um fantasma. Vive com uma garota chamada Shizuka Nomura, que faz praticamente o papel de mãe dele, ajudando-o em todo o tipo de interação social e quando ele se mete em problemas por seus hábitos estranhos.

Wataru e Shizuka.

Além dela, Wataru tem seu inseparável Kivat, o "driver" de transformação. Assim como em Kamen Rider Drive, o driver é "um ser vivo". Kivat é um morcego que perambula pela casa e sempre precisa tirar Wataru de suas neuroses sobre não ser forte e pelo excesso de insegurança.

Ao longo dos 48 episódios, Wataru passar por uma transformação tão grande que é praticamente impossível comparar o garoto que abre a série com o homem que a termina. Kiva tem o seu ponto mais forte na história complexa que apresenta: são vários personagens e todos dependem uns dos outros em algum momento da trama, sendo necessária interação ou descoberta de algum fato do passado para poder elucidar algum mistério. Quanto mais a série avança, mais aumentam as reviravoltas e o apelo para o teatro, com várias cenas dramáticas e atuações fortes. Não que Kiva seja uma série para encher de lágrimas os olhos do expectador, mas este rider tem um estilo de falas bem diferenciado; a construção das conversas, os comportamentos de boa parte dos personagens soa diferente, distinto. Redundância proposital.

Otoya e uma de suas tiradas maliciosas. Eram várias!

Agora, um dos maiores personagens que já pude ver num tokusatsu: Otoya Kurenai. Se você acha que tokusatsus sempre seguem uma linha "politicamente correta" nos dias atuais, vai cair do cavalo ao ver a figura de Otoya: mulherengo ao extremo, jogador inveterado, bon vivant, malicioso e cheio de piadas, Otoya toma para si o protagonismo de boa parte da trama. Ouso dizer que ele foi o personagem mais ousado que a Toei criou em termos de falar o que pensa, ainda mais em questões como o sexo. Eu não consigo imaginar um outro personagem (sei que existiram outros mulherengos antes) que tivesse a coragem de dizer o que Otoya dizia. Além disto, a atuação de Kouhei Takeda foi magistral. Otoya foi um mito, ponto.

O caçador de cabeças Nago.

Para não falar muito da trama, pois qualquer detalhe que eu der estragará o show para quem está para assistir, me concentrarei em alguns personagens, sendo o primeiro Nago Keisuke, o Kamen Rider Ixa. Tenho impressões conflitantes sobre Nago: ora eu o acho um chato por seu jeito seco e rígido de ser, ora o acho um personagem interessante JUSTAMENTE por ser assim. Implacável e inflexível com o que considera correto, Nago atravessa o caminho de Wataru e demais personagens para cumprir suas missões particulares. Um homem focado ao extremo no que faz, capaz que agrade quem procura um rider secundário implacável, firme.

Megumi conseguia ser chatamente linda e lindamente chata.

Megumi Aso, a caçadora de Fangires que segue os passos de sua mãe, muito antes falecida. A relação dela com Wataru é um pouco mais indireta, de início, já que ele não é um garoto muito sociável e ela o acha estranho. Megumi tem várias qualidades, mas, em vários momentos eu a considerei uma personagem chata. Talvez eu não a tenha compreendido corretamente, mas Megumi conseguia ser uma personagem enxerida e um tanto repetitiva com certos hábitos.



Um outro ponto que preciso destacar em Kiva é a forte relação com a música, e, em especial, com o violino. Tanto Otoya quanto Wataru aparecem ou tocando ou portando violinos. Otoya era um virtuose que desistiu de tocar por razões desconhecidas, e Wataru toca e conserta violinos, sempre buscando a perfeição.

Para não entregar detalhes sobre a trama, terei de deixar vários personagens de fora deste review, mas adianto que existem vários e que, como disse, no início do texto, suas vidas vão se cruzando em determinados pontos da história. Alguns que imaginávamos serem os vilões, acabam sendo vítimas de escolhas erradas do passado ou das circunstâncias, outros passam por modificações drásticas, outros cumprem papéis mais secundários, mas sempre aparecem em momentos que algum personagem precisa de conselhos, ajuda ou etc. Kiva e Hibiki tem isto em comum: não são séries para serem vistas como riders comuns. Ambos têm um forte diferencial, que é a história bem trabalhada durante os episódios. A trilha sonora é ótima, tem uma abertura das mais bonitas que já vi e o visual tanto dos riders quanto dos monstros é lindo. Fora o Rider Kick mais belo que já pude ver.

O rei. Uma das peças do tabuleiro de Kiva.

Não espera lutas longas em Kiva, espere por episódios bem-feitos, a temática vampiros bem trabalhada e personagens que se desenvolvem bastante. Kiva, fazendo uma releitura informal de seu bordão, "quebra as correntes da mesmice". Espero ter conseguido, ao menos um pouco, aguçar a curiosidade sobre este rider incrível que é Kamen Rider Kiva. Não se arrependerão de assistirem.

"Acorde! Quebre as correntes do destino!".

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Os piores membros dos Super Sentais [Versão 2016]


Bem, novo ano, nova lista. Desta vez, excepcionalmente, a lista será baseada, quase em sua totalidade, em Shuriken Sentai Ninninger. Sim, é isto, mesmo, caro leitor. Os "ninjas" encabeçam a lista e a compõem quase por completo, já que Ninninger não foi o que prometia ser.



Pior membro alternativo: Kinji Takigawa, Starninger.

Mesmo com um passado que poderia se mostrar um mote interessante (mesmo não inédito), Kinji não passou de uma cópia de Shurikenger, mas sem o mesmo humor e facetas diversas. Surgiu como um Caçador de Youkais, mas acabou sendo apenas um rapaz que tirava selfies com os monstros antes de enfrentá-los. Seu ponto forte foi quando quase ficou sob a influência de Kyuemon. 



Pior amarelo: Nagi Matsuo, Kininger.

Estou até agora tentando achar alguma relevância em Nagi durante Ninninger. Se alguém souber, me avisem.



Pior branco(a): Fuuka Igasaki, Shironinger.

Fuuka passou boa parte de Ninninger apenas reclamando da vida. No fundo, ela não se considerava uma ninja, uma guerreira. Melhorou lá pela metade da série, mas teve pouquíssima relevância.



Pior rosa: Kagura Izumi, a Toq 5gou de Toqger.

Acho que não há como poupar a Kagura de críticas, e não é por conta da atuação de Ai Moritaka. A garota, agora com 17 anos, não atuou mal. O problema maior foi o fraco desenvolvimento da personagem. Kagura foi inútil durante praticamente todo Toqger. Até entendo que ela representava as garotas frágeis que precisam tirar força da fraqueza, superar obstáculos, mas Kagura foi um peso morto.



Pior azul(a): Haru "Tokatti" Tokashiki, o Toq 2gou de Toqger.

Pois é: este membro de Toqger continua figurando a lista de piores. Mais uma vez, não por culpa do ator, mas dos roteiristas. Tokatti foi um azul extremamente atrapalhado e covarde; não conseguia agir direito durante uma batalha e vivia inseguro. É verdade que ele melhorou um pouco nos 17 episódios finais, mas, mesmo assim, ficou devendo.



Pior verde: Hanto Jyou, o Go-on Green de Go-Onger.

Bom, quem já viu Go-Onger sabe que se trata de um sentai bem regular: inimigos quase todos ridículos, heróis razoáveis, e um roteiro interessante que poderia ter dado mais frutos. Hanto é um garoto comum que está buscando um rumo na vida e é boa pessoa, mas não um guerreiro dos mais hábeis. Não teve brilho.



Pior preto(a): Gunpei Ishihara, o Go-on Black de Go-Onger.

Gunpei foi a minha maior decepção em Go-Onger. Ele chegou com pinta de durão, "bad boy", apesar de querer ser policial, mas se mostrou um homem despreparado. Logo sua máscara caiu e ele ficou tão perdido quanto Hanto. Não evoluiu muito durante a série.



Pior vermelho(a): Takaharu Igasaki, Akaninger.

Bom, é até simples: Takaharu poderia ser tudo, menos um líder. Sempre com aquele bordão chato sobre "estar esquentado" e forçando ser engraçado, Takaharu foi uma decepção por quase todo Ninninger. Algo que me incomodou demais foi a supervalorização que ele teve na reta final da série, já que, ao meu entender, ele não fez por merecer aquela bajulação toda. 

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Bem, eu acho que poderia chamar esta nova lista de "Piores Ninningers de 2016", mas alguns membros de outros sentais ainda conseguiram ser piores. De todos eles, só consegui poupar Kasumi e Yakumo (este com VÁRIAS RESSALVAS), mas ele não consegue ser pior do que o Tokatti.  Enfim, como alguns se repetiram da minha lista anterior, não reparem os mesmos textos.

Até a próxima. 

terça-feira, 14 de junho de 2016

Marvel´s Daredevil – 2ª Temporada: Série Volta Melhor Ainda no seu Segundo Ano!

Em abril de 2015, quando a Netflix, Marvel Television, ABC Studios, DeKnight Productions e a Goddard Textilese se uniram para trazer a primeira série dos personagens da Marvel na Netflix, eles fizeram a alegria dos fãs e da crítica trazendo um Demolidor real, violento, adulto e com muita ação. A série fez tanto sucesso que concretizou o projeto de fazer mais séries de heróis da Marvel, como Jessica Jones que também fez muito sucesso, entre outras que estão sendo produzidas. Agora, em 2016, a segunda temporada do Homem sem Medo retorna para cimentar mais ainda a parceria entre Marvel e Netflix; para trazer mais ação e para expandir o universo Marvel nas telinhas da TV.


Pôster com os 3 Sinistros da Série
Após os eventos ocorridos na primeira temporada, Matt Murdock (Charlie Cox), Franklin “Foggy” Nelson (Elden Henson) e Karen Page (Deborah Ann Woll) colhem os frutos por terem acabado com o reinado de Wilson Fisk (Vincent D'Onofrio), que está pagando por seus crimes na cadeia. Nova York parece estar em paz. O Demolidor mantém sua constante vigilância, mas súbitos assassinatos brutais entre gangues chamam atenção do nosso herói, da polícia, da população e do crime organizado. Há um novo vigilante na cidade e ele não prende os bandidos, ele os mata e tortura. Ele é conhecido como Justiceiro (Jon Bernthal). Demolidor e Justiceiro entram em rota de colisão quando acham que cada um está certo em sua decisão e que o outro precisa ser impedido de qualquer maneira.


Demolidor e Elektra sentando o cacete
Esta segunda temporada mantém a boa trama que envolve desde o primeiro episódio do retorno até o último da temporada. Mais uma vez contamos com 13 episódios recheados de muita ação, pancadaria, investigação, suspense, humor escasso e drama. O que achei muito interessante nesta temporada é ver como Matt Murdock fica completamente modificado e mexido próximo de sua ex-namorada, e talvez seu maior amor: Elektra Natchios (Élodie Yung). A ninja assassina realmente vira a cabeça do nosso herói e o faz afastar-se de tudo que importa: carreira, amigos e até mesmo seu código para tratar com bandidos. A química entre Charlie Cox e Élodie Yung é visível e eles mandarm muito bem. Yung fez uma Elektra digna e apagou a má impressão deixada por Jennifer Garner no filme solo da personagem em 2005. O meu único porém é que eu esperava uma atriz mais “mulherão” para a personagem que é, digo fisicamente apenas, mas de resto, ela ficou perfeita.


Elektra: perfeita!
Agora, o grande destaque da temporada, sem sombra de dúvidas, fica com Jon Bernthal que ficou totalmente e completamente perfeito no papel do psicopata anti-herói, Frank Castle, o nosso amado e querido Justiceiro. Bernthal já havia mostrado antes que ele sabe interpretar muito bem o papel de um sujeito psicopata, desequilibrado e violento quando interpretou Shane em The Walking Dead. Jon conseguiu transmitir toda a violência de Castle, toda sua paranoia, sede por vingança e soube mostrar o lado dramático do personagem que perdeu toda sua família durante uma guerra entre gangues. O personagem fez tanto sucesso entre o público, crítica e fãs que a Netflix e a Marvel acabaram anunciando uma série solo do Justiceiro, que trará novamente Jon Bernthal reprisando o papel do anti-herói. Ainda não há previsão para lançamento da série solo do Justiceiro.


Jon: o Justiceiro em pessoa!!!
Dois personagens tiveram grande crescimento nesta temporada e foram: Karen Page e Foggy Nelson. Ambos cresceram demais e saíram debaixo das asas do Demolidor. Karen ligou-se mais na investigação do caso de Frank Castle e teve contato direto com o anti-herói, sendo até mesmo responsável por trazer um pouco de sensibilidade e razão para o Justiceiro. Um pouco apenas. A lindíssima Deborah Ann Woll mandou muito bem e teve grandes momentos. Já Foggy desvencilhou-se de vez de Matt e tornou-se um grande advogado. Ele teve papel importante sabendo o segredo do Demolidor, tentando encobri-lo e tentando manter a calma sabendo que seu melhor amigo arriscava a vida todas as noites combatendo o crime. Elden Henson mandou muito bem e cresceu demais nessa temporada. Charlie Cox e Vicent D'Onofrio dispensam comentários. Mandaram muito bem, assim como na primeira temporada e mostraram estar cada vez mais a vontade em seus papéis. 


A dupla dinâmica da temporada!
A busca por vingança de Castle, o embate entre os heróis, a investigação policial e a investigação particular de Karen, os problemas entre Nelson e Murdock, a volta da organização A Mão (que nos quadrinhos é o bom e velho Tentáculo), o retorno de Stick (Scott Glenn), os desdobramentos dos acontecimentos da primeira temporada, a relação explosiva entre Matt e Elektra, entre muitos outros são os ingredientes que fazem de Marvel´s Daredevil uma temporada viciante e que mantém o excelente nível do que foi a primeira temporada. Aguardemos agora ansiosamente a próxima produção da Marvel e Netflix, que deve ser Luke Cage. Em breve teremos Punho de Ferro e depois... Defensores!


Demolidor vs Justiceiro
Para quem ainda não conferiu a segunda temporada, assista agora mesmo porque vale a pena demais! É viciante! Escolham seu lado! O lado do Demolidor, aquele que pune o bandido e o prende, ou o lado do Justiceiro, que leva a ferro e fogo o ditado que diz que “bandido bom é bandido morto”! E que venha a terceira temporada de Marvel´s Daredevil!!!


Um grande abraço!