sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Chaves: dos palcos da vida para a eternidade

Roberto Gómez Bolaños se foi, mas Chaves é eterno.

Pois é, pois é, pois é... Parafraseando a frase da Chiquinha é que começo este post. Todo mundo sabe que este dia, um dia, chegaria, mas ninguém nunca está preparado para a perda de um ícone. Hoje, 28 de novembro de 2014, Roberto Gómez Bolaños, o Chaves, se foi. É difícil falar de um ícone, ainda mais um como Chaves, que vem marcando gerações tem mais de quarenta anos, e, com certeza, marcará ainda muitas outras, pois Chaves e Chapolin são atemporais em essência, mas sabíamos que este dia chegaria. Chega para todos, mesmo os que consideramos insubstituíveis.

Eu prefiro Chapolin ao Chaves, e é fácil e difícil falar dele. É fácil pois foi algo que marcou minha infância e vida como um todo, e difícil pois é algo que, ao longo de boa parte da minha vida, era rotineiro. Não mais, nos dias de hoje, mas isto não quer dizer que não foi importante na minha própria formação como pessoa.

Chaves era um humor simples, dito como ingênuo, mas com uma forte crítica social e ironia dos problemas da vida cotidiana de não apenas o México, mas toda a América Latina. Era baseado puramente no talento de Roberto para escrever e todos os outros atores em interpretar. Até os episódios similares, nenhum deles era chato quando se assistia, tamanha a genialidade da interpretação. Como uma série que começou como um esquete de humor com apenas 7 ou 9 minutos de duração e com tão baixo orçamento alcançaria tal glória? Só o talento pode explicar.

Claro, a inteligência de Silvio Santos ao trazer o seriado para o Brasil foi fundamental para que pudéssemos conhecer a obra de Roberto, mas não é o único fator. Várias outras séries vieram, no mesmo momento, e pouco ou nada marcaram. Chaves marcou tanto por conta de sua genialidade na simplicidade. Chaplin era assim. Simples, genial.

Roberto Gómez Bolaños teve seus problemas com o próprio ego, o que causou a saída de Quico e Seu Madruga, causando brigas que devem ter durado até pouco antes do fim de sua vida, mas é típico dos gênios a excentricidade. Ok, ele não ter lidado bem com a popularidade de Quico foi um erro grave que cometeu, mas convenhamos, ele já o pagou. Sua saúde frágil foi a maior prova disto. De todo o modo, imagino que, em sua consciência, Roberto tenha se arrependido de atitudes que teve e buscado a redenção, talvez diretamente com Deus ou no que quer que ele acreditasse.

Isto não apaga seu brilhantismo, nem o de seus companheiros de Chaves, nem o dos dubladores que deram as vozes que qualquer um de nós ouve só de pensar nelas. Termino este texto que, mesmo não sendo um fã de Chaves, mas admitindo sua importância quando era criança e até hoje, lamentando a partida de Roberto para uma outra vida, mas alegre por ter tido a chance de testemunhar sua obra e tendo a certeza de que Chaves será eterno. 

Que descanse em paz e com a certeza do dever cumprido com brilhantismo, Roberto Gómez Bolaños.
Este personagem era o melhor exemplo de inocência e da ingenuidade próprias de um garoto, e o mais provável é que essas características tenham gerado o grande carinho que o público sentia por ele. O espectador desconhece o nome verdadeiro de Chaves, assim como desconhece quem vive com ele na casa de número oito do cortiço. — Bolaños, sobre o protagonista da série.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Star Wars - Episódio IV - Uma Nova Esperança



"Numa galáxia muito, muito distante...."

Meus queridos e queridas!!!!

Poster animal, como sempre!
Entramos agora no trilogia antiga, a clássica, o início (início???) de tudo!!!
Star Wars ou "Star Wars - Episódio IV - Uma Nova Esperança" nos apresenta à novos personagens e antigos da franquia!

Darth Vader vai atrás da senadora Princesa Leia Organa, que faz parte da resistência ao Império, a Aliança Rebelde, e roubou planos do projeto secreto imperial, a Estrela da Morte. A nave de Leia é tomada em uma batalha, mas a Princesa coloca os planos na memória da unidade droide R2-D2 e esse, com seu parceiro C-3PO, entra num módulo de escape que cai no planeta deserto Tatooine. Lá eles encontram o jovem Luke Skywalker que une-se ao velho Obi-Wan Kenobi e aos pilotos Han Solo e Chewbacca e partem numa missão de salvar a Princesa.

Darth Vader
Da trilogia original, este filme de 1977, escrito e dirigido por George Lucas, é o mais fraquinho na minha humilde opinião. Engraçado que na nova trilogia também considerei o primeiro filme, "Star Wars - Episódio I - A Ameaça Fantasma" o mais fraquinho.

O destaque aqui é o surgimento dos novos personagens: Luke Skywalker, a Princesa Leia, Han Solo (Harrison Ford um monstro na atuação fazendo um piloto mercenário e extremamente arrogante) e Chewbacca, o peludão mais adorado do Universo!

Luke é o típico herói que nasceu para estar em batalha! Criado por seus tios após a morte do seu pai para o vilão Darth Vader, Luke vive em um planeta isolado, em "paz", mas ele quer ação! Ele quer participar da Rebelião e enfrentar o Império. Sua trajetória ao longo dos filmes é muito bacana e ele se mostra um personagem extremamente importante e central em toda a franquia. Seu treinamento Jedi é legal. É meu personagem favorito, depois de Darth Vader, obviamente.

Luke, Leia e Han
A história é boa, o elenco é sem palavras, os efeitos pra época eram de pirar a cabeça (se bem que toda vez que o filme é relançado em blu-ray ou dvd, George Lucas atualiza os efeitos e muda algumas coisinhas, o que sempre irrita os fãs).

Pra quem não assistiu nada ainda, comece por este filme! Semana que vem falo sobre o penúltimo filme da franquia!

Que a Força esteja com vocês!


sábado, 22 de novembro de 2014

PERFIL TOKUSATSU: Shouichi Tsugami, o Kamen Rider Agito.


Para quem ainda não viu Agito, posso dizer que seja um dos riders mais bem imaginados e trabalhados da era Heisei. A história é puro suspense, com inúmeras perguntas sem resposta, que aumentam a cada episódio, mas foquemos no protagonista.

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Shouichi é um cara totalmente desencanado da vida. É alegre, muito bem-humorado, não gosta de se meter em encrenca, verdadeiro consigo e com os demais e um cozinheiro de mão cheia, além de dono-de-casa. Para quem já viu Jaspion, as personalidades são muito parecidas. Em toda a série, Shouichi sempre tem um ar de ingenuidade, sempre achando que seus atos como Agito não são nada demais, apenas parte da sua rotina diária.

Porém, engana-se quem pensa que, por trás destas facetas todas, não exista um guerreiro dos mais qualificados da era Heisei. Shouichi luta muito bem, embora apanhe com frequência. Agito é um dos riders que mais usa do corpo-a-corpo para combater, como Kabuto o faz. 

Uma outra coisa que me chama atenção demais em Shouichi é o fato de ele enxergar a vida com simplicidade. Mesmo com sua vida anterior toda desconhecida, ele não é um cara amargurado e ressentido. Pelo contrário, está sempre com um sorriso no rosto, sempre disposto a fazer coisas pelos outros e não esperando reconhecimento ou se deixando envaidecer por seus atos. Vez ou outra, ele fala alguma verdade que possa doer nos ouvidos de quem ouça, mas é pelo bem da pessoa, para que ela volte ao caminho de onde se perdeu.

Em suma, Shouichi é um cara generoso, tranquilo, bondoso e com laços fortes de amizade por aqueles que o cercam.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Zyuden Sentai Kyoryuger

Kyoryuger: melhor do que a audiência aparentou.

Bem, acabei Kyoryuger não tem nem 10 minutos, e confesso que me agradou bastante este sentai tão criticado pela audiência, foi a pior da história, com uma média de 3,9%, seguida por Go-busters. Inicialmente, Kyoryuger se notabiliza por alguns aspectos: excesso de comédia, especialmente partindo do Kyoryu Blue e do Red. Pra ser bem franco, boa parte das piadas apresentadas na série não me agradavam, ao menos de início. 

Ian, Nobuharu, Utsusemimaru, Daigo, Souji e Amy, o time base.

Outro ponto marcante da série é o uso do samba -- sim, o samba -- como elemento constante. Até a transformação dos personagens em heróis tem uma versão oriental de samba presente. Não me agradam as dancinhas, mas existe um contexto bem forte por trás delas, que é explicado conforme a série avança. Outra constante são brincadeiras entre os personagens, mesmo os vilões. Porém, por mais curioso que possa parecer e até paradoxal, não há uma forte presença de crianças na série. Regulares, há apenas uma.

A história:
Há muito tempo atrás, no tempo dos dinossauros, o Exército Deboss invade a Terra, a ponto da extinção dos dinossauros, mas foram derrotados por Torin e Zyudenryu durante a primeira invasão. Nos dias de hoje, o Exército Deboss ressurgir para retomar a sua invasão. Para combater a ameaça, Torin seleciona cinco jovens corajosos que devem derrotar seus respectivos Zyudenryu primeiro a fim de adquirir os seus poderes para se tornar os "Guerreiros dos Grandes Lagartos", o Esquadrão Eletrossauro Kyoryuger.

Uma das coisas que gostei demais em Kyoryuger foi a relação de amizade entre o homem e os dinossauros. Eles não são apenas instrumentos para o combate, são seres vivos e que estão presentes para ajudar os heróis e vice-versa. O desenvolvimento da história de Kyoryuger é bastante eficiente: a trama é bem amarrada, sem furos aparentes, sempre com bastante bom humor e ação. De todos os sentais que já vi, com Kyoryuger, eles se tornam 18, a fotografia deste é a mais bela. Cores vibrantes, belos takes de câmera, cenários e visuais muito caprichados. 

Zakutor, Stegotchi, Gabutyra, Dricera e Parasagun.

Outro ponto que quero ressaltar: os Kyoryugers são exímios lutadores! São muito hábeis no combate manual, com excelente trabalho de equipe. Mesmo sendo em grande número de membros, nada atrapalha. Eles são muito bem coordenados e cada um sabe o seu ponto forte e o dos companheiros. Os personagens, mesmo sem a transformação, lutam muito bem. Eu me surpreendi bastante em quão habilidosos os atores foram nas cenas de luta. Bravura real, eu diria.

Sobre os inimigos, não vou destacar muito nenhum individualmente, pois todos são bem explorados pela série. Não houve personagem que não tivesse sua chance de brilhar, de mostrar a que veio. Chefiados pelo Chefe Chaos, a Legião Deboss tem a missão de ressuscitar seu líder e extinguir a raça humana.

Aigaron, Dogold, Chefe Chaos, Candelira e Luckiero.

Para dar o toque final, devo falar dos 25 episódios finais da série, onde ela me surpreendeu pela grande evolução da trama. Se foi proposital ou não, nunca saberei, mas é fato que a série subiu vários patamares. As brincadeiras continuaram, mas ganharam contextos maiores de drama, acontecimentos inesperados e situações onde os personagens tiveram que dar tudo de si para conseguirem seus objetivos. A reta final é eletrizante, com um final não tão comum em sentais. Confesso que não me lembro de um que tenha sido no exato molde. 

De todos os Kyoryugers, eu destacaria Utsusemimaru, meu favorito da série, Souji e Amy. Daigo, Ian e Nobuharu (normalmente chamado de "Nossan") também são ótimos, mas me identifiquei mais com os demais. Uma coisa legal é que as personalidades deles não são tão comuns como se espera. Eles conseguem fugir bem de determinados clichês. Há boas participações especiais na série, mas só vendo pra saber quem são. Apenas direi que valerá a pena!

Por fim, Zyuden Sentai Kyoryuger teve seus acertos e erros, altos e baixos, mas não é à toa que existem tantas páginas pela internet de pessoas que idolatram a série. Os dinossauros elétricos têm muito mais a oferecer do que meros números de audiência.

Brave in!

Mortal Kombat - Legacy II - 2ª Temporada

Caros amigos!

Terminei de assistir a segunda temporada de "Mortal Kombat - Legacy II" há poucos dias e gostei muito. Produzida em setembro de 2013 pela Warner Bros. e Machinima, teve 10 episódios ainda no esquema online. 

Logo da Segunda Temporada
Nesta segunda temporada temos o início do Torneio do Mortal Kombat onde os guerreiros do bem, liderados por Raiden, enfrentam os guerreiros do mal liderados por Shang Tsung (novamente interpretado por Cary-Hiroyuki Tagawa, como no filme "Mortal Kombat - O Filme" de 1995). O foco maior nesta temporada é a animosidade entre Liu Kang (o excelente Brian Tee) e Kung Lao (o veterano Mark Dacascos).

Tivemos algumas mudanças de alguns atores da primeira temporada para esta segunda temporada (Raiden, Johnny Cage, Sub-Zero, Stryker, Mileena e o próprio Shang Tsung), mas os substitutos exerceram muito bem seus papéis. O Johnny Cage é hilário nesta temporada. 

Mais um embate entre Sub-Zero e Scorpion
O grande destaque mesmo da temporada é a tensão entre Liu Kang e Kung Lao. Antigos amigos e companheiros de treino, agora traçam caminhos diferentes. O Liu Kang de "Mortal Kombat - Legacy II" é uma pessoa transtornada pelo ódio, amargurado e que não pensa mais nas consequências da luta entre o bem e o mal. O cara é muito bom de porrada e pega geral no pau mesmo.

A cena entre Liu Kang e Shang Tsung conversando na cafeteria é a melhor de toda a série. Temos muita ação e ótimos efeitos especiais nesta temporada. Fatalitys pra dar e vender; sangue, sangue e muito sangue.

Liu Kang e seu olhar de ódio
A temporada é muito boa e termina de uma forma que nos deixa mais ansiosos ainda pra próxima temporada. O ator Casper Van Dien, que interpretou Johnny Cage, publicou em seu Twitter que estava treinando para uma terceira temporada, que por enquanto ainda não tem previsão de ser lançado e nem se sabe o nome desta temporada. Aguardemos.

Shang Tsung conversa com Liu Kang. Uma das melhores cenas da temporada.
Um grande abraço!


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Kamen Rider Decade


Kamen Rider Decade, o destruidor de mundos. Decade não é um rider comum, certamente. O décimo heisei, Decade se notabiliza por ser uma homenagem aos 9 heiseis anteriores, quase como Gokaiger e Boukenger homenagearam sentais, guardadas as devidas proporções.

A história de Decade se passa ao término de Kiva, e a premissa é que cada rider (9, ao total) tem um mundo próprio e, por alguma razão, eles estão começando a se fundir, provocando brechas interdimensionais em seu mundo, podendo levá-lo à destruição. Kadoya Tsukasa assume o papel de salvador do mundo onde vive, e se torna o Decade. Detalhe que ele não possui nenhuma memória de seu passado e origem, o que o desnorteia em muitas situações. O acompanham Natsumi, uma garota bonita e invocada que é assistente no estúdio de fotografia de seu avô e próprio avô. Junto deles, segue uma morceguinha chamada Kivala. Além de salvar os outros nove mundos, Decade procura pelo próprio, o que dá o tom tenso da série. Gosto das atitudes dele em batalha e como funciona bem com os outros riders. Pena os riders originais praticamente não aparecerem, porque nem toda versão paralela é interessante. Vale como versão alternativa, claro. Reinventar personagens é bom.

Durante a jornada de Decade, aparece um outro Kamen Rider: Diend, o anti-herói da história. Ele tanto ajuda quanto atrapalha aos demais, mas apesar de ser um ladrão de tudo o que considera tesouro, não é uma pessoa ruim. Passa por um belo drama pessoal em seu mundo natal, com seu irmão mais velho. Kuuga também se junta ao grupo, mas acaba ficando demais em terceiro plano. Poderia ter tido mais brilho.

Quando ao Tsukasa, gosto muito dele. Um tanto arrogante e seco, ele costuma soltar algumas frases fortes em conversas, meio querendo provocar alguma reação nem sempre amigável em quem ouve, mas ele é uma pessoa boa, no fundo. Acaba por reconhecer o valor dos amigos, parceiros e dos mundos por onde passa. Fotógrafo, tem dificuldades eu tirar fotos.

Infelizmente, a história peca em coerência, lembrando bastante um super sentai pelos episódios não terem muita conexão entre si. Quando vai de um mundo para outro, não sobra muita lembrança dele, fica pra trás. Mesmo assim, são episódios bem feitos, com boas falas, boa (porém leve) carga dramática, e tiradas de humor interessantes. Gostaria que a série tivesse sido mais completa e focada em um adversário mais presente. Narutaki mais fala do que age. O filme Decade All Riders x Dai Shocker é o real fim da série, e é surpreendente em vários momentos. Vale a pena assistir.

Em suma, eu indicaria Decade como primeiro heisei a ser assistido para conhecer a dinâmica da era, que é bem mais rápida que a da era Showa. Daria nota 8, pois realmente gostei do que vi.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Kamen Rider OOO

OOO.

Bem, hoje vou falar deste KR que terminei tem pouquíssimo tempo, e que vai deixar saudades: Kamen Rider OOO. Mas, pra não me alongar muito, vou fazer um pouco diferente.

OOO é um Kamen Rider pra ser assistido por toda a família. É menos violento se comparado a outros recentes, tem muitas pitadas de humor, drama leve, mas significativo e um mote muito bacana: o desejo, mais especificamente a ganância. OOO dá um tapa de luva de pelica em quem assiste, quando aborda descaradamente como os desejos podem tirar as pessoas do seu juízo perfeito. As cell medals dão um toque bem irônico, simbolizando tanto dinheiro quanto como cada gesto nosso, pouco a pouco, vai se somando e criando algo não necessariamente bom.

Personagens: gosto muito do Eiji, embora ele seja um pouco fanho. Ankh (é mais anti-herói do que um vilão, para mim), Hina-chan (e sua força hercúlea), Kougami, Akira (Birth é um dos meus riders favoritos) e Gotou são personagens bem diversificados, cada qual com um atrativo diferente. Pessoas que você pode conhecer num lugar qualquer. Satonaka-kun, embora apareça pouco, também me agrada.

O visual de OOO é bonito. Daria um 9.0, pois o design dos Yumis e dos Greeeds é bom, especialmente Kazari.

Para finalizar, OOO começa bem: a música de abertura é muito boa. Anything Goes é pra cima, com direito a big band executando e a Maki Ohguro faz um ótimo trabalho nos vocais e na letra. Das minhas músicas favoritas, inclusive. OOO é um rider que compensa por ter uma proposta leve de se assistir, mesmo com bons questionamentos implícitos.

Universo DC nas Séries de TV!!!

Amigos Nerds!!!!

Este fim de semana vi mais alguns episódios das novas séries lançadas na TV, a maioria delas da DC, e posso dizer que eles estão mandando muito bem! O que a Marvel faz, e muito bem, nas telas do cinema, a DC está fazendo nas telas da TV. A Marvel estabeleceu todo seu universo no mesmo plano, todos os filmes dela se interligam (menos Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men, Justiceiro, Motoqueiro Fantasma e Demolidor que são propriedades da Fox e Sony) e se complementam. Agora a DC segue este mesmo caminho.

E eu achei uma jogada genial eles estabelecerem os Multiversos para explicar as diferenças dos personagens na TV e no cinema. Nos Multiversos existem vários universos com suas próprias versões do Planeta Terra e mesmos personagens com personalidades diferentes em cada universo desse. Por isso, podemos ter um Flash com um ator no cinema vivendo aventuras diferentes ou até mesmo iguais ao Flash do seriado da TV e com identidades diferentes também do mesmo herói (Jay Garrick, Barry Allen, Wally West ou Bart Allen, por exemplo, no caso do Flash).

Deste universo das séries (que iniciou-se com Smallville em 2001 apresentando vários heróis da DC e gerando um spin-off, o "Arrow") temos as gratas estreias de:

  • Gotham: é uma boa série e funciona nos moldes de "Smallville". Não vemos o Batman ainda, mas a série é sobre a origem do Homem Morcego. Começa exatamente com a morte dos pais do jovem Bruce Wayne e o foco aqui é o novato detetive James Gordon (Ben Mckenzie) investigando o assassinato e enfrentando policiais corruptos e uma cidade suja. Temos muitos vilões consagrados dos quadrinhos ainda se desenvolvendo. O grande destaque até agora tem sido o Pinguim, brilhantemente interpretado por Robin Lord Taylor. Ele é irônico, manipulador e extremamente inteligente. Está roubando a cena! Devemos ficar de olho também em Edward Nigma (Cory Michael Smith), que será o Charada no futuro, ele vem ganhando mais espaço na série agora.
Elenco reunido
  • The Flash: excelente série! Muito bom o enfoque da série, que ao invés de ficar enrolando anos com a origem do personagem, aqui o Flash já é um herói que defende a sua cidade, Central City, usando seu tradicional uniforme (muito lindo por sinal). A origem é contada apenas no primeiro episódio e nos episódios seguintes, o Flash enfrenta vilões com super poderes normalmente. Barry Allen (Grant Gustin) é acertado por um raio durante uma misteriosa tempestade e após alguns meses em coma, acorda com velocidade sobre humana. Os efeitos especiais da série são excepcionais e as aventuras muito divertidas, valendo a pena assistir. É um spin-off de "Arrow", a série que enfoca nas aventuras de Oliver Queen, o Arqueiro Verde.
Flash e seu belo uniforme
  • Constantine: boa demais!!! A série é extremamente fiel aos quadrinhos criados por Alan Moore e com a caracterização mais perfeita de um personagem nas telinhas. John Constantine (Matt Ryan tirando onda) é uma espécie de mago, vigarista e detetive sobrenatural que conseguiu fugir do inferno e agora caça demônios, fantasmas e seres sobrenaturais. O cara é muito engraçado, irônico e totalmente egoísta e manipulador. É uma das séries que eu mais curti junto com "The Flash". 
Não brinque com Constantine
  • Arrow: a série conta as aventuras de Oliver Queen (interpretado pelo bombado Stephen Amell), o Arqueiro Verde. Ele protege sua cidade natal, Starling City, depois de ter sofrido um naufrágio há anos atrás e tendo ficado sozinho numa ilha deserta onde ele aprendeu a manejar um arco e flecha com maestria. Ele volta como um justiceiro salvando a população. A série encontra-se na sua terceira temporada.
Elenco de "Arrow"
Em breve teremos um episódio crossover entre "Flash" e "Arrow". Será bacana ver os dois heróis em ação. Em breve, poderemos ver Constantine aparecendo também em outras séries e outros heróis participando de sua série. Só não sei como isso funcionaria com "Gotham" já que os personagens ali estão todos mais jovens (ao menos a maioria). Confesso que vi "Arrow" na sua estreia e não curti a série, mas após ver tanta coisa boa na telinha, decidi dar mais uma oportunidade ao Vigilante Verde, além do mais, muitas pessoas elogiam a série.

Logo criado para o crossover
A Marvel planeja construir seu universo também nas telas da TV, mas elas serão ligadas diretamente com as produções do cinema. Temos confirmado já as séries do Demolidor, Agente Carter, e em breve teremos Jessica Jones, Punho de Ferro, Luke Cage e os Defensores. Demolidor estreiará em 2015.

Charlie Cox como Matt Murdock, o Demolidor
A DC está de parabéns, ao menos na TV, e precisa começar a fazer o mesmo no cinema, mas parece que agora eles aprenderam com a Marvel e correrão atrás do prejuízo. Agora é a Marvel quem tem que aprender com a DC e mandar ver nas séries da TV. Nessa onda de adaptações dos quadrinhos quem ganha somos nós, os fãs!

Um grande abraço!

Star Wars - Episódio III - A Vingança dos Sith



"Numa galáxia muito, muito distante...."

Fala galera nerd boa!!!!

Poster
Cá estamos nós mais uma vez pra falarmos de mais um capítulo da Saga Star Wars! E não é um capítulo qualquer! Da nova trilogia este o capítulo/filme que eu mais gosto! Bom demais! E o motivo? Ah, só poderia ser ele: o lado negro da força! Anakin! Darth Vader! Sim, amiguinhos! Aqui vemos a total transformação de nosso jovem jedi!

Três anos depois do Ataque dos Clones, Anakin e Padmé Amidala estão casados, a República está em guerra com a Confederação e Darth Sidious prepara-se para controlar a galáxia. Quando Anakin se une ao Lado Sombrio da Força, Obi-Wan Kenobi deve lutar para proteger Padmé e seus filhos.
Esta é a premissa deste filme de 2005 escrito e dirigido por George Lucas. De toda a franquia, este foi o único que assisti no cinema, e não poderia ter escolhido melhor.

Anakin e Obi-Wan
Aqui todos os pontos abertos da franquia são fechados (ou não). E o mais importante: vemos Anakin abraçando de vez seu lado negro. Pensei se deveria escrever isso no texto, mas acredito que TODOS já sabem quem é Darth Vader, Luke, Anakin, entre tantos outros. Mesmo nunca tendo visto um filme, mas é de conhecimento geral da cultura pop, imagino eu. Os eventos que levam Anakin para o Lado Negro, seus sentimentos e suas ações neste filme são de chocar (vide o que ele faz com os Jedis mais jovens).

Outro GRANDE destaque do filme é o tão aguardado embate entre os antigos melhores amigos, entre o Mestre e o Aprendiz.... Anakin Skywalker e Obi-Wan Keboni travam a luta mais animal, insana e linda de toda a franquia! A cena do embate com as lavas ao redor deles.... linda! O combate é feroz! Animal! Imaginem eu, um fã nerd sentado no cinema vendo tudo isso em uma tela gigante e sons impecáveis!!! Quase um orgasmo nérdico!!!

Luta animal com cenário fodástico!
O filme custou U$ 113 milhões e arrecadou mundialmente nada menos do que U$ 848.754.768 de dólares!!! O meu humilde e suado dinheirinho estava aí nesse meio!!! Rsss!

Enfim, meus queridos! Quem não assistiu, assista imediatamente!! Quem já assistiu, assista novamente!!! Esse é O filme da primeira Trilogia e um dos meus favoritos dentro de toda a franquia!!!! Semana que vem falo sobre o Episódio 4!!!!

Anakin e Padmé
Um grande abraço à todos e que a Força esteja com vocês!!!

P.S: Essa foto de Anakin com esses olhos.... putz!! Sem palavras!!! Lado Negro na veia!!!!!!!!!! Rsss!!!!!!!!!!

Dark Side